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O que Bolsonaro e aliados vão dizer ao STF? Interrogatórios começam nesta semana

As datas foram definidas após o depoimento prestado na tarde desta segunda-feira (2/6) pelo senador Rogério Marinho (PL-RN), ouvido como testemunha de defesa de Jair Bolsonaro.

O que Bolsonaro e aliados vão dizer ao STF? Interrogatórios começam nesta semana
O que Bolsonaro e aliados vão dizer ao STF? Interrogatórios começam nesta semana (Foto: Reprodução)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para 9 de junho o início dos interrogatórios dos réus envolvidos no que a Procuradoria-Geral da República (PGR) classificou como o núcleo central de uma suposta tentativa de golpe de Estado. A lista de investigados inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete figuras de alto escalão do antigo governo.


A maratona de depoimentos será aberta por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator no caso, com início às 14h. A partir daí, os interrogatórios seguirão, priorizando a ordem alfabética dos nomes. O primeiro da fila após Cid será o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

Como um interrogatório pode se estender por mais de um dia ou até ocorrerem três em uma única data, ainda não é possível prever exatamente quando cada réu será ouvido.


Confira a ordem dos interrogatórios após Mauro Cid:


Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);

Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha;

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF;

General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;

Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;

Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;

Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.

Calendário preliminar das audiências no STF:


9/6 – Início às 14h (Mauro Cid);

10/6 – Das 9h às 20h;

11/6 – Das 8h às 10h;

12/6 – Das 9h às 13h;

13/6 – Das 9h às 20h.


Os réus poderão exercer o direito ao silêncio ou optar por responder às perguntas feitas. Todos os interrogatórios acontecerão presencialmente na sede do STF, com exceção do general Walter Braga Netto, que está detido no Rio de Janeiro e será ouvido de forma remota.


As datas foram definidas após o depoimento prestado na tarde desta segunda-feira (2/6) pelo senador Rogério Marinho (PL-RN), ouvido como testemunha de defesa de Jair Bolsonaro.



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