Moraes diz que Brasil saberá defender democracia de ‘inimigos’
A fala do ministro aconteceu durante discurso na cerimônia para o descerramento de seu retrato na galeria de presidentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Corte que comandou de 2022 a 2024. O evento foi acompanhado pelos ministros do STF Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Nunes Marques, André Mendonça, Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia, atual presidente do TSE.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta terça-feira (3) que o Brasil saberá defender sua democracia de “inimigos” nacionais ou internacionais. A declaração ocorre em meio a uma possível sanção do governo dos Estados Unidos contra o magistrado.
“É um princípio inflexível do Poder Judiciário, é um princípio inflexível da Justiça Eleitoral defender o Estado Democrático de Direito. Pouco importa quais são ou quais serão as agressões, pouco importa quais são ou quais serão os inimigos da democracia, os inimigos do Estado de Direito. Sejam inimigos nacionais, sejam inimigos internacionais, um país soberano como o Brasil sempre saberá defender sua democracia”, afirmou Moraes.
A fala do ministro aconteceu durante discurso na cerimônia para o descerramento de seu retrato na galeria de presidentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Corte que comandou de 2022 a 2024. O evento foi acompanhado pelos ministros do STF Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Nunes Marques, André Mendonça, Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia, atual presidente do TSE.
Também participaram o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB); a segunda-dama da República, Lu Alckmin; o presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (União-AP); e o ex-presidente Michel Temer (MDB).
Em seu discurso, Cármen Lúcia enalteceu o colega, a quem chamou de “guerreiro”, e disse que o país teve “sorte” de tê-lo na presidência do TSE durante as eleições de 2022.
“O Brasil teve a sorte de ter um juiz operante, eficiente, trabalhador, ciente da sua responsabilidade e corajoso para enfrentar com todas as suas forças, tudo que fosse necessário para garantir que aquelas eleições acontecessem como aconteceram”, declarou.
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