Moraes derruba perfis de redes sociais da família de Zambelli
Em nota, a deputada lamenta o pedido de prisão e afirma que “o mais grave foi o ataque à minha família”.

As redes sociais da deputada Carla Zambelli (PL-SP), de sua mãe, Rita Zambelli, e do seu filho foram retiradas do ar após decisão judicial emitida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (4). O ministro havia decretado multa diária de R$ 100 mil reais para as plataformas que não cumprissem a determinação.
A deputada está sem seus perfis no Instagram, Linkedin, Facebook, YouTube e TikTok. No caso da rede social X, Zambelli havia transferido a administração do perfil para sua mãe, a conta também foi retida.
Em nota, a deputada lamenta o pedido de prisão e afirma que “o mais grave foi o ataque à minha família”.
– O ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio da conta de Instagram do meu filho, João Zambelli, um jovem de apenas 17 anos que está iniciando sua trajetória na vida pública. Com isso, não atacou apenas a deputada ou a cidadã Carla Zambelli. Ele atacou uma mãe – declarou.
Ela complementa “não bastasse isso, mandou também bloquear as contas da minha mãe, Rita Zambelli, que é pré-candidata a deputada federal. Ao fazer isso, atinge não apenas a cidadã, mas também a filha”.
Por fim, Zambelli afirma que denunciará “esse abuso, essa perseguição e essa escalada autoritária em todos os fóruns internacionais possíveis. O mundo precisa saber que, no Brasil, ministros do Supremo agem como imperadores, atropelando leis, calando vozes, destruindo famílias.”
O advogado Alberto Rollo, explica que a decisão de remover as redes é valida para as plataformas “com sede, endereço ou domínio no Brasil. As big techs devem cumprir essas ordens quando tem endereço no Brasil”.
ALEXANDRE DE MORAES MANDA PRENDER ZAMBELLI
O Ministro Alexandre de Moraes, nesta quarta-feira (4), emitiu ordem de prisão para a deputada Carla Zambelli após ela deixar o país rumo à Itália, o que aconteceu depois de ser condenada a 10 anos de prisão, acusada de envolvimento no ataque hacker ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
De acordo com o ministro, a saída do país teve como objetivo “se furtar da aplicação da lei penal”.
*Com informações AE
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