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Ataque de Israel Despedaça Alta Cúpula Militar do Irã

A Guarda Revolucionária, fundada após a Revolução Islâmica de 1979, é considerada o braço mais temido das Forças Armadas do Irã. Além de proteger os líderes do regime, ela fortalece milícias aliadas, como o Hezbollah no Líbano e os houthis no Iêmen, e mantém rígido controle sobre a população.

Ataque de Israel Despedaça Alta Cúpula Militar do Irã
Ataque de Israel Despedaça Alta Cúpula Militar do Irã (Foto: Reprodução)

O Irã confirmou, nesta sexta-feira (13), a morte de uma de suas figuras militares mais influentes: o comandante-chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami. Ele foi morto em um ataque aéreo devastador lançado por Israel durante a madrugada. A ofensiva, que já está sendo considerada um dos episódios mais críticos da crescente tensão entre Teerã e Tel Aviv, também resultou na morte de outras altas autoridades militares e de seis renomados cientistas nucleares iranianos.

Entre os mortos estão o major-general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, e o general Gholamali Rashid, vice-comandante das Forças Armadas — ambos considerados pilares do poderio militar iraniano. Segundo a agência estatal Tasnim, os cientistas Abdolhamid Minouchehr, Ahmadreza Zolfaghari, Amirhossein Feqhi, Motalleblizadeh, Mohammad Mehdi Tehranchi e Fereydoun Abbasi foram “martirizados” no ataque.


A Guarda Revolucionária, fundada após a Revolução Islâmica de 1979, é considerada o braço mais temido das Forças Armadas do Irã. Além de proteger os líderes do regime, ela fortalece milícias aliadas, como o Hezbollah no Líbano e os houthis no Iêmen, e mantém rígido controle sobre a população.

A operação militar israelense, batizada de “Leão Ascendente”, teve como alvo o programa nuclear iraniano. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu justificou o bombardeio como uma resposta necessária para “reverter a ameaça iraniana à própria sobrevivência de Israel”.

“Estamos em um momento decisivo na história de Israel”, declarou Netanyahu, que prometeu continuar os ataques “por quantos dias forem necessários”.


Em alerta máximo, Israel decretou estado de emergência, fechou seu espaço aéreo e se prepara para possíveis retaliações com mísseis e drones vindos do Irã. Os Estados Unidos negaram participação direta na ação, embora tenham sido informados antecipadamente, segundo o secretário de Estado, Marco Rubio.



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