Trump promete proteger Israel enquanto Irã ameaça bases americanas e europeias
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou: “nosso país ajudará a defender Israel”. Reportagens internacionais também indicam que forças americanas já estariam envolvidas na interceptação de drones e mísseis iranianos antes que chegassem a território israelense.

O Irã acusou Israel de dar início a uma guerra aberta após bombardeios que deixaram pelo menos 78 mortos em solo iraniano nesta sexta-feira (13). Em resposta, o governo israelense declarou que a ofensiva continuará "pelo tempo que for necessário", alegando que o objetivo é conter o programa nuclear iraniano.
A escalada de tensão levou Teerã a lançar um duro aviso aos Estados Unidos, Reino Unido e França: qualquer tentativa de impedir os ataques iranianos contra Israel poderá resultar em ataques diretos a bases militares e navios ocidentais presentes na região.
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou: “nosso país ajudará a defender Israel”. Reportagens internacionais também indicam que forças americanas já estariam envolvidas na interceptação de drones e mísseis iranianos antes que chegassem a território israelense.
Na mesma linha, o presidente da França, Emmanuel Macron, garantiu apoio à defesa de Israel diante das ameaças do Irã.
Já o Reino Unido, por meio de seu primeiro-ministro, Keir Starmer, adotou uma posição mais cautelosa. O governo britânico negou envolvimento militar e reforçou o apelo pela redução das tensões.
Mesmo com a maioria dos drones e mísseis sendo abatidos antes de atingir seus alvos, o Irã tem usado essas ações como forma de pressionar as potências ocidentais a recuarem no apoio a Israel. No entanto, ao insistir nessa estratégia, corre o risco de provocar uma reação militar direta do Ocidente — algo que pode ampliar drasticamente o conflito.
Durante uma sessão do Conselho de Segurança da ONU, o diplomata americano McCoy Pitt foi enfático em seu alerta:
– “Nenhum país aliado ou milícia independente deve alvejar cidadãos americanos, bases americanas ou outra infraestrutura americana na região. As consequências para o Irã seriam terríveis.”
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