Israel mata chefes militares do Irã: Número de Mortos Passa de 230 em 4 Dias
As Forças de Defesa de Israel (IDF) relataram uma "extensa" campanha aérea contra alvos estratégicos no Irã, incluindo instalações de fabricação de armas ligadas à Força Quds e à Guarda Revolucionária. Segundo a IDF, mais de 100 drones iranianos foram interceptados pela Marinha de Israel.

A tensão entre Irã e Israel alcançou um novo e dramático capítulo com o início da quarta fase da operação militar iraniana, conforme revelou a agência estatal Mehr News. Batizada de “Operação Promessa Verdadeira 3”, a ofensiva foi descrita por Teerã como uma “resposta decisiva” ao ataque israelense que, neste domingo (15/6), matou o chefe da inteligência da Guarda Revolucionária Islâmica, brigadeiro-general Mohammad Kazemi, e seu vice, Hassan Mohaqiq.
A retaliação iraniana incluiu o lançamento de “centenas de mísseis balísticos diversos” que atingiram infraestrutura e prédios residenciais em território israelense, agravando ainda mais a escalada no Oriente Médio.
O conflito se intensificou após Israel realizar o que chamou de “ataque preventivo” contra o Irã, com foco em seu programa nuclear. O governo israelense justificou a ofensiva, intitulada Operação Leão Ascendente, como uma tentativa de impedir que o Irã desenvolva uma arma nuclear. Em resposta, Teerã disparou drones e mísseis contra alvos israelenses.
Em pronunciamento no sábado (14/6), o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reforçou a continuidade dos ataques: “Posso dizer que temos o chefe de inteligência deles e seu vice em Teerã”, afirmou em entrevista à Fox News. Ele também prometeu atingir “todas as bases iranianas”.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) relataram uma "extensa" campanha aérea contra alvos estratégicos no Irã, incluindo instalações de fabricação de armas ligadas à Força Quds e à Guarda Revolucionária. Segundo a IDF, mais de 100 drones iranianos foram interceptados pela Marinha de Israel.
Em um movimento simbólico e estratégico, o líder supremo iraniano, Ali Khamenei, foi evacuado junto com sua família para um bunker subterrâneo em Lavizan, ao nordeste de Teerã, segundo o Iran International. O abrigo já havia sido utilizado por ele em momentos críticos anteriores. Ainda de acordo com fontes diplomáticas citadas pelo veículo, Israel teria optado por não assassinar Khamenei na primeira noite de ataques para dar-lhe uma última chance de abandonar seu programa nuclear.
O número de mortos continua a subir: 224 no Irã (segundo o Ministério da Saúde iraniano, a maioria civis) e 14 em Israel, todas civis – incluindo três crianças. Outras 900 pessoas ficaram feridas em território iraniano.
O quarto dia consecutivo de confrontos deixa claro que a guerra aberta entre Irã e Israel está longe de terminar, com impactos trágicos sobre civis e risco crescente de uma escalada regional.
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