Após condenação por corrupção, Cristina Kirchner é detida e já cumpre pena
A decisão teve repercussão imediata na política argentina. O atual presidente Javier Milei comemorou a ratificação da sentença durante uma palestra em Jerusalém, exaltando o papel do Judiciário argentino

A Justiça argentina colocou em vigor, nesta terça-feira (17), a sentença de seis anos de prisão imposta à ex-presidente Cristina Kirchner por envolvimento em um esquema de corrupção relacionado à licitação de obras rodoviárias. A punição definitiva foi acompanhada da concessão de prisão domiciliar, anulando a exigência de comparecimento aos tribunais prevista para esta quarta-feira (18).
“Cabe estabelecer que, a partir de hoje, Cristina Elisabet Fernández de Kirchner se encontra, na qualidade de detida sob a modalidade de prisão domiciliar, cumprindo a pena definitiva de seis anos de prisão, inelegibilidade especial perpétua para exercer cargos públicos, obrigações legais e as custas do processo que lhe foram impostas nesta causa”, destaca a resolução assinada pelo juiz Jorge Gorini.
A decisão teve repercussão imediata na política argentina. O atual presidente Javier Milei comemorou a ratificação da sentença durante uma palestra em Jerusalém, exaltando o papel do Judiciário argentino:
“Não tenho nenhum mérito no fato de que o sistema judiciário definitivamente agiu de acordo com a república, é tudo mérito do judiciário, da Suprema Corte”, declarou Milei na Universidade Hebraica de Jerusalém.
A medida representa um divisor de águas na política da Argentina, marcando o declínio definitivo de uma das figuras mais poderosas da era kirchnerista.
Com informações EFE e AE.
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