Governo deve lançar campanha Luz do Povo na próxima semana
Segundo apuração do portal Poder360, a ideia é difundir a iniciativa do governo de ampliar a isenção da conta de luz de pessoas mais pobres, encarecendo as tarifas das demais. A medida consta na MP (Medida Provisória) que reforma o setor elétrico do país.

Preocupada em amenizar a queda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) está se preparando para lançar uma campanha publicitária intitulada “Luz do Povo”, na próxima semana.
Segundo apuração do portal Poder360, a ideia é difundir a iniciativa do governo de ampliar a isenção da conta de luz de pessoas mais pobres, encarecendo as tarifas das demais. A medida consta na MP (Medida Provisória) que reforma o setor elétrico do país.
Para a Secom, a divulgação das medidas tidas como positivas podem reverter o cenário de impopularidade do presidente, que visa concorrer à reeleição em 2026.
Entretanto, a direção de Sidônio tem reclamado da falta de tempo para emplacar as pautas positivas, visto que constantemente precisa se concentrar em “apagar incêndios” decorrentes das crises do governo, a exemplo da polêmica da fiscalização do Pix, das fraudes do INSS e do aumento do IOF.
A gratuidade prevista pela MP nas contas de luz beneficiará famílias cuja renda per capita é de até meio salário mínimo (R$ 759) e com consumo mensal de até 80 kWh (quilowatt-hora).
A MP também prevê um desconto de cerca de 12% para famílias com renda mensal entre meio e um salário mínimo que consumam até 120 kWh por mês.
Segundo o setor elétrico, o custo do benefício deve chegar a R$ 3,6 bilhões, e será distribuído aos demais consumidores, especialmente os de classe média.
Para receber a gratuidade ou o desconto, é necessário que as famílias estejam inscritas no CadÚnico. A medida também alcançará pessoas com deficiência ou idosos inscritos no BPC (Benefício de Prestação Continuada), além de indígenas, quilombolas ou famílias que são atendidas em sistemas isolados por módulo de geração offgrid.
Agentes do setor elétrico afirmam que o custo anual dos benefícios chegará a R$ 3,6 bilhões e será compensado por meio da redistribuição dos encargos aos demais consumidores, em especial da classe média.
As mudanças devem entrar em vigor em até 45 dias.
*As informações são de Pleno News.
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