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Selic a 15%: Gleisi reclama de juros altos, mas não cita Galípolo

Em nota oficial, o Copom justificou a decisão alegando que a medida é necessária para garantir que a inflação caminhe de forma sustentada em direção à meta. “Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”, explicou o comitê.

Selic a 15%:  Gleisi reclama de juros altos, mas não cita Galípolo
Selic a 15%: Gleisi reclama de juros altos, mas não cita Galípolo (Foto: Reprodução)

 ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, se manifestou nesta quinta-feira (19/6) após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central surpreender o país ao elevar novamente a taxa Selic, que passou de 14,75% para 15% ao ano — o maior nível desde julho de 2006.


Mesmo adotando um tom mais cauteloso desde que deixou o Congresso para assumir o cargo no governo Lula, Gleisi voltou a criticar a condução da política monetária. Apesar de não mencionar diretamente o atual presidente do BC, Gabriel Galípolo — indicado por Lula — a ministra deixou clara sua insatisfação com a decisão.

Em meio a um cenário de inflação em queda, contas públicas equilibradas e sinais de crescimento econômico, a petista questionou a lógica do aperto monetário: “É incompreensível que o Copom aumente ainda mais a taxa básica de juros. O Brasil espera que este seja de fato o fim do ciclo dos juros estratosféricos”, afirmou.

Essa já é a sétima alta consecutiva da Selic desde setembro de 2024, quando o BC interrompeu os cortes e iniciou uma nova fase de elevações. A taxa, agora fixada em 15% ao ano, permanecerá nesse patamar por pelo menos mais 45 dias.

Em nota oficial, o Copom justificou a decisão alegando que a medida é necessária para garantir que a inflação caminhe de forma sustentada em direção à meta. “Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”, explicou o comitê.



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