Francisco Cuoco morre aos 91 e encerra uma era na TV
Nascido em 1933 no bairro do Brás, em São Paulo, Cuoco veio de uma família humilde. Começou a trabalhar ainda jovem como feirante ao lado do pai. No início dos anos 1950, ingressou na Escola de Arte Dramática (EAD) — atual EAD da USP — onde deu início à trajetória que mudaria sua vida e a história da TV brasileira.

Morreu nesta quinta-feira (19), aos 91 anos, o ator Francisco Cuoco, um dos maiores galãs da televisão brasileira, conhecido por sua voz grave, olhar penetrante e presença marcante. Ele estava internado há cerca de 20 dias no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde permanecia sedado desde a internação. A morte foi confirmada por familiares. A causa não foi divulgada.
Segundo Grácia Cuoco, irmã do ator e com quem ele morava, seu estado de saúde se agravou por conta da idade avançada e de uma infecção originada por um ferimento. “Ele vinha enfrentando internações frequentes nos últimos meses”, contou ela.
Francisco Cuoco marcou gerações e deixou uma galeria de personagens inesquecíveis na história da teledramaturgia brasileira. Embora não fosse conhecido por grandes transformações físicas nos papéis, tornou-se referência de virilidade, charme e emoção intensa, sobretudo entre as décadas de 1970 e 1990, quando brilhou na tela da Rede Globo em sucessos como Selva de Pedra, O Astro e Pecado Capital.
Nascido em 1933 no bairro do Brás, em São Paulo, Cuoco veio de uma família humilde. Começou a trabalhar ainda jovem como feirante ao lado do pai. No início dos anos 1950, ingressou na Escola de Arte Dramática (EAD) — atual EAD da USP — onde deu início à trajetória que mudaria sua vida e a história da TV brasileira.
Além da televisão, o ator também deixou sua marca no teatro e no cinema, mas foi na telinha que construiu um legado eterno. Sua imagem está associada à era de ouro da dramaturgia nacional, quando protagonistas intensos e tramas carregadas de emoção dominavam o horário nobre.
Comentários (0)