Esquema no INSS: PT define Paulo Pimenta como primeiro nome para CPMI
Embora a divisão de vagas ainda não tenha sido oficializada, estima-se que o PT terá direito a duas vagas de titular e duas de suplente entre os deputados. A composição completa será definida na instalação oficial da CPMI, quando os partidos indicarão seus nomes.

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-SP) foi o primeiro nome confirmado pelo Partido dos Trabalhadores para integrar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará um dos maiores escândalos recentes envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS): os descontos ilegais aplicados a aposentados e pensionistas.
A decisão foi anunciada pelo líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ): “Já decidi o primeiro nome, Paulo Pimenta. Ele é experiente e bom para enfrentamentos”.
Ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Pimenta deixou o cargo em janeiro após a chegada de Sidônio Palmeira, nomeado pelo presidente Lula. Agora, retorna ao centro das atenções como protagonista da comissão que promete esclarecer e responsabilizar os envolvidos nos prejuízos a milhões de brasileiros idosos.
A CPMI foi oficialmente criada após uma série de denúncias publicadas pelo site Metrópoles, que expôs o desvio ilegal de valores diretamente das aposentadorias. O requerimento foi lido em plenário na última terça-feira (17) pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
A comissão contará com 60 parlamentares — 15 titulares e 15 suplentes de cada Casa Legislativa — e deverá iniciar os trabalhos no segundo semestre, após o recesso informal do Congresso. O tempo previsto de investigação é de 180 dias.
Embora a divisão de vagas ainda não tenha sido oficializada, estima-se que o PT terá direito a duas vagas de titular e duas de suplente entre os deputados. A composição completa será definida na instalação oficial da CPMI, quando os partidos indicarão seus nomes.
*As informações são de Hora Brasília
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