Lula convoca Erika Hilton para ‘comandar’ a comunicação na SECOM, contra supostas FAKE NEWS do INSS

A movimentação ocorre em meio às mudanças na estrutura da Secom no início de 2025, quando Paulo Pimenta foi substituído por Sidônio Palmeira, em tentativa clara de atualizar a linguagem da comunicação institucional e abandonar o excesso de foco em modelos analógicos, mirando o público conectado.

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) revelou nesta sexta-feira (20), em entrevista ao portal Poder360, que mantém conversas frequentes com membros da Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo Lula. O objetivo: ajudar o Planalto a se comunicar melhor no universo digital. Segundo Hilton, o diálogo começou a se intensificar após o sucesso inesperado de um vídeo que ela publicou em janeiro sobre regras de fiscalização do Pix, em resposta ao deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).

“Tenho trocado com a Secom através do meu assessor para que a gente oriente. Nem sei qual é a palavra mais adequada. Mas troque um pouco de figurinhas para as estratégias de comunicação”, disse a parlamentar.

A aproximação, de acordo com Erika, já envolveu temas como fraudes no INSS e outras pautas sensíveis que circulam nas redes sociais. Reconhecida pela esquerda como uma das vozes de maior alcance no ambiente digital, a deputada acredita que o governo poderia explorar melhor esse poder de influência. “Acho que a comunicação do governo poderia ser um pouco mais incisiva, mais forte. Talvez pudéssemos, sei lá, ajudar com isso”, sugeriu.

Mesmo sem vínculos formais com a Secom, Hilton revelou que o vídeo que gravou voluntariamente rendeu atenção do governo. A gravação, postada no Instagram, ultrapassou 105 milhões de visualizações, contrastando com os impressionantes 333 milhões da publicação original de Ferreira.

A movimentação ocorre em meio às mudanças na estrutura da Secom no início de 2025, quando Paulo Pimenta foi substituído por Sidônio Palmeira, em tentativa clara de atualizar a linguagem da comunicação institucional e abandonar o excesso de foco em modelos analógicos, mirando o público conectado.