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Comentário de jornalista da GloboNews sobre ataque a Israel choca o país": ‘Uma mortezinha aqui, outra ali’

A frase, considerada por muitos como desumana e de extremo mau gosto, foi interpretada como uma banalização da violência e das vidas envolvidas no conflito.

Comentário de jornalista da GloboNews sobre ataque a Israel choca o país": ‘Uma mortezinha aqui, outra ali’
Comentário de jornalista da GloboNews sobre ataque a Israel choca o país": ‘Uma mortezinha aqui, outra ali’ (Foto: Reprodução)

A jornalista Eliane Cantanhêde, comentarista da GloboNews, está no centro de uma polêmica que tomou conta das redes sociais e da mídia. Durante uma transmissão ao vivo sobre o tenso confronto entre Israel e Irã, a comentarista fez uma observação que caiu como uma bomba entre os telespectadores: com um tom irônico e um sorriso no rosto, ela minimizou os ataques iranianos, dizendo — “Os mísseis do Irã que caem em Israel e não matam ninguém. Uma mortezinha aqui, outra ali”.


A frase, considerada por muitos como desumana e de extremo mau gosto, foi interpretada como uma banalização da violência e das vidas envolvidas no conflito. Internautas, analistas e até colegas de imprensa reagiram com indignação, apontando que o comentário ultrapassou os limites da sensibilidade jornalística. O episódio levantou um debate sobre a responsabilidade ética dos profissionais da comunicação em momentos de crise internacional.

Comunidade judaica reage

Entidades representativas da comunidade judaica no Brasil, como a Confederação Israelita do Brasil (Conib), emitiram notas públicas repudiando o comentário. Em uma das manifestações, a entidade afirmou: “Não há justificativa possível para tratar com sarcasmo qualquer perda de vida humana. Declarações como essa banalizam a dor de famílias inteiras e atentam contra princípios básicos de empatia e respeito”.


A embaixada de Israel no Brasil também publicou uma nota oficial lamentando o ocorrido. Embora sem citar nomes diretamente, o comunicado destacou que “espera de veículos de imprensa de prestígio a responsabilidade de tratar temas sensíveis com humanidade, sobretudo quando vidas estão em jogo”.

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