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Conheça a GBU-57, a bomba dos EUA que perfura até bunkers

Segundo fontes da imprensa americana, a ofensiva utilizou uma das armas mais poderosas do arsenal dos EUA: a bomba GBU-57 A/B Massive Ordnance Penetrator (MOP), conhecida por sua capacidade de perfurar bunkers subterrâneos a mais de 60 metros de profundidade.

Conheça a GBU-57, a bomba dos EUA que perfura até bunkers
Conheça a GBU-57, a bomba dos EUA que perfura até bunkers (Foto: Reprodução)

Os Estados Unidos entraram oficialmente no confronto direto contra o Irã ao realizarem, neste sábado (21), um ataque aéreo de alta precisão contra três das mais estratégicas instalações nucleares iranianas: Fordow, Natanz e Isfahan. A ação foi confirmada com entusiasmo pelo ex-presidente Donald Trump, que declarou em sua rede social: “Missão cumprida com sucesso!”


Segundo fontes da imprensa americana, a ofensiva utilizou uma das armas mais poderosas do arsenal dos EUA: a bomba GBU-57 A/B Massive Ordnance Penetrator (MOP), conhecida por sua capacidade de perfurar bunkers subterrâneos a mais de 60 metros de profundidade. Pesando cerca de 14 toneladas e com mais de seis metros de comprimento, a GBU-57 é guiada com extrema precisão, sendo ideal para destruir instalações fortemente protegidas — como as de Fordow.


A escolha de não transferir a bomba a Israel foi estratégica. Apenas os bombardeiros americanos B-2 Spirit estão configurados para lançá-la, conforme confirmou a Força Aérea dos EUA. O B-2, um bombardeiro furtivo de longo alcance, é capaz de transportar duas dessas bombas simultaneamente e alcançar alvos em qualquer lugar do planeta em poucas horas, graças à sua autonomia de até 18,5 mil quilômetros com apenas uma parada para reabastecimento.


Impacto da ofensiva

Donald Trump afirmou que as principais instalações de enriquecimento nuclear do Irã — “Isfahan, Natanz e Fordow” — foram “completamente destruídas” no ataque. Segundo ele, a instalação de Fordow, localizada a 100 quilômetros ao sul de Teerã, representava “a principal ameaça do programa nuclear iraniano”. O ex-presidente elogiou as Forças Armadas americanas e destacou que “nenhum outro exército no mundo teria capacidade para realizar tal missão”.


Trump ainda ressaltou a parceria com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmando que juntos foi possível avançar “para erradicar essa terrível ameaça a Israel”.


Antes da ofensiva, os EUA já vinham mobilizando sua impressionante estrutura militar no Oriente Médio — com porta-aviões, caças e bombardeiros — enquanto ponderavam se deveriam ou não apoiar diretamente os bombardeios israelenses contra o Irã.



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