“Alexandre de Moraes exporta censura para os EUA”, diz jornalista convocado pelo Congresso americano
A Comissão informou que o encontro visa avaliar esforços internacionais para definir e combater a repressão transnacional, além de discutir como governos ao redor do mundo — incluindo Paquistão, Índia, Hong Kong e China — estão estruturando suas respostas institucionais a esses abusos.

O jornalista Paulo Figueiredo Filho foi convocado para depor nesta terça-feira (24) na influente Comissão de Direitos Humanos Tom Lantos, no Congresso dos Estados Unidos, em Washington.
Durante a audiência, Figueiredo irá expor um tema que vem ganhando atenção bipartidária entre os parlamentares americanos: “Repressão Transnacional de Alexandre de Moraes — a perseguição sistemática de brasileiros em solo americano através de ordens judiciais extraterritoriais”.
– Este é um assunto com apoio bipartidário no Congresso americano – ressaltou Figueiredo.
A Comissão informou que o encontro visa avaliar esforços internacionais para definir e combater a repressão transnacional, além de discutir como governos ao redor do mundo — incluindo Paquistão, Índia, Hong Kong e China — estão estruturando suas respostas institucionais a esses abusos.
Em suas redes sociais, Figueiredo antecipou que irá relatar casos alarmantes de brasileiros e americanos perseguidos por decisões do ministro Alexandre de Moraes.
– Como jornalistas brasileiros, deputados federais, cidadãos americanos e até mesmo grandes empresários de tecnologia como Elon Musk e Chris Pavlovski tornaram-se alvos da perseguição de Moraes – denunciou.
O jornalista também pretende abordar temas graves e delicados:
– Abordarei desde casos de brasileiros colocados na lista vermelha da Interpol até tentativas de coagir empresas americanas a fornecerem dados de pessoas em solo americano — uma clara violação da soberania dos Estados Unidos – alertou.
Figueiredo é um dos 34 nomes denunciados pela Procuradoria-Geral da República por suposta tentativa de golpe de Estado, integrando o chamado núcleo 4, acusado de promover desinformação.
Mesmo sob ataques, ele garante que sua missão está longe do fim:
– A minha luta para que o mundo conheça a verdade sobre a ditadura que Alexandre de Moraes instalou no Brasil está longe de terminar – concluiu.
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