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Oposição pede cassacão de Erika Hilton por contratar maquiadores com verba da Câmara

Segundo informações divulgadas pelo site Metrópoles, dois maquiadores foram formalmente contratados como assessores da deputada. Conforme consta no site da Câmara dos Deputados

Oposição pede cassacão de Erika Hilton por contratar maquiadores com verba da Câmara
Oposição pede cassacão de Erika Hilton por contratar maquiadores com verba da Câmara (Foto: Reprodução)

A bancada de oposição na Câmara dos Deputados protocolou, nesta terça-feira (24), uma representação no Conselho de Ética contra a deputada Erika Hilton (PSOL-SP). O motivo seria a contratação de dois maquiadores utilizando verba parlamentar.


Ação junto ao MPF

Paralelamente, parlamentares também encaminharam uma representação ao Ministério Público Federal (MPF), solicitando a abertura de investigação sobre possível ato de improbidade administrativa.



Detalhes sobre os contratos

Segundo informações divulgadas pelo site Metrópoles, dois maquiadores foram formalmente contratados como assessores da deputada. Conforme consta no site da Câmara dos Deputados:


Ronaldo Hass ocupa o cargo de secretário parlamentar desde 6 de maio de 2024, com salário mensal de R$ 9.678,22.

Índy Montiel foi contratado mais recentemente, em 9 de junho de 2025, e recebe R$ 2.126,59 por mês.

Como secretários parlamentares, suas atribuições deveriam incluir atividades como elaboração de projetos de lei, assessoria de imprensa e agendamento de reuniões.

Atuação nas redes sociais

Entretanto, em suas redes sociais, tanto Montiel quanto Hass divulgam regularmente publicações de trabalhos de maquiagem realizados para Erika Hilton, o que levantou suspeitas sobre o verdadeiro foco de suas atividades.


Críticas da oposição

O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), um dos autores das representações, declarou que as contratações representam um desvio de finalidade e uma afronta aos princípios constitucionais da administração pública, como legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência.

“A prática viola tanto o Ato da Mesa nº 58/2010 quanto a Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992), comprometendo a imagem da Câmara dos Deputados”, afirmou o parlamentar.


Na representação encaminhada ao MPF, foi solicitada a instauração de inquérito para apuração de eventual improbidade administrativa e ressarcimento ao erário.

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