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Crise na FAB paralisa agendas de ministros por falta de combustível

Aeronaves reservadas para ministros e outras figuras públicas ficaram literalmente paradas por falta de combustível, provocando atrasos em compromissos oficiais e longas filas de espera nos hangares da capital.

Crise na FAB paralisa agendas de ministros por falta de combustível
Crise na FAB paralisa agendas de ministros por falta de combustível (Foto: Reprodução)

A Força Aérea Brasileira (FAB) vive uma crise logística sem precedentes, que tem comprometido diretamente o transporte de autoridades em Brasília. Em pleno mês de junho de 2025, aeronaves reservadas para ministros e outras figuras públicas ficaram literalmente paradas por falta de combustível, provocando atrasos em compromissos oficiais e longas filas de espera nos hangares da capital.

A situação, mantida sob sigilo até então, foi revelada por fontes próximas ao governo e escancara falhas graves na administração dos recursos da FAB — que, desde 2020, é a responsável por atender aos deslocamentos de altas autoridades, conforme previsto em decreto presidencial. Os destinos mais afetados são justamente os mais frequentes: São Paulo e Rio de Janeiro, onde ministros cumprem agendas institucionais ou regionais.

Segundo relatos, a escassez de combustível seria consequência direta de entraves orçamentários e de falhas na logística de abastecimento, que não acompanharam o ritmo da demanda crescente por voos oficiais. O impacto é tamanho que já há críticas abertas por parte de autoridades que se veem impossibilitadas de cumprir obrigações institucionais. "A situação é insustentável", afirmou uma fonte ligada à alta cúpula do governo. Até o momento, o Ministério da Defesa não apresentou uma solução definitiva, e o episódio expõe com clareza a urgência de uma reestruturação na gestão da FAB para evitar que a máquina pública pare — literalmente — por falta de combustível.

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