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Em ato na Paulista, Magno Malta chama Cármen Lúcia de “tirana”

O senador também reagiu com ironia ao choro do ministro Dias Toffoli, que se emocionou ao votar favoravelmente ao cerceamento das plataformas.

Em ato na Paulista, Magno Malta chama Cármen Lúcia de “tirana”
Magno Malta na manifestação na Avenida Paulista Foto: Reprodução/YouTube Silas Malafaia

Durante a manifestação deste domingo (29) na Avenida Paulista, o senador Magno Malta (PL-ES) não poupou críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), expondo sua indignação diante do que chamou de avanço autoritário da Corte sobre a liberdade do povo brasileiro.


O estopim foi a fala da ministra Cármen Lúcia, que, ao votar pela responsabilização das redes sociais por conteúdos de terceiros, afirmou ser necessário “impedir que 213 milhões de tiranos sejam soberanos na internet”. A resposta de Magno Malta veio sem rodeios:

“Tirana é você” – disparou o senador, indignado com o tom elitista da ministra.

O senador também reagiu com ironia ao choro do ministro Dias Toffoli, que se emocionou ao votar favoravelmente ao cerceamento das plataformas.

“Lágrimas de crocodilo” – disse Malta, criticando o que considerou uma encenação para justificar mais uma arbitrariedade.

Malta classificou a decisão como um ataque direto ao Marco Civil da Internet – uma das últimas barreiras legais que ainda protegem a liberdade de expressão no Brasil. Ele denunciou a atuação do STF como parte de um plano sistemático de censura, alegando que o verdadeiro alvo é o conservadorismo, especialmente o legado do ex-presidente Jair Bolsonaro.


“Nós não vamos nos intimidar. O ataque ao Marco Civil da Internet, ontem, fechou de fato aquilo que há tempos temos denunciado. Estamos vivendo numa ditadura, num consórcio perverso e malvado. Tudo porque o sistema decidiu tirar Bolsonaro do jogo. Bolsonaro se apresentou, travou a máquina do sistema, travou os dutos da corrupção do Brasil” – declarou o senador.

A decisão do STF, aprovada por 8 votos a 3, abre precedentes perigosos, colocando as big techs como censores de conteúdo e criminalizando a opinião de milhões de brasileiros.

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