cover
Tocando Agora:

Paraná Pesquisas: 33% dizem que picanha ficou muito mais cara com Lula

A pesquisa foi realizada com 2.020 pessoas em todos os estados e no Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

Paraná Pesquisas: 33% dizem que picanha ficou muito mais cara com Lula
Paraná Pesquisas: 33% dizem que picanha ficou muito mais cara com Lula (Foto: Reprodução)

Uma das principais bandeiras da campanha de Lula em 2022, a tão falada “picanha no prato do povo”, virou motivo de frustração para a maioria da população. Segundo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta segunda-feira (29), três em cada cinco brasileiros acreditam que o preço da picanha aumentou desde o início do terceiro mandato do petista.


O levantamento revela que 33,2% dos entrevistados consideram que a carne está “muito mais cara” atualmente, enquanto 16,8% acham que está “um pouco mais cara”. Isso soma um total de 50% dos brasileiros percebendo elevação nos preços, contrariando diretamente a narrativa vendida durante a campanha eleitoral.


Apenas 21,7% disseram que o preço está “igual”, enquanto 14,1% acham que está “um pouco mais barato” e 3,8% acreditam que ficou “muito mais barato”. Um grupo de 10,5% não soube responder ou não se lembra.


A pesquisa foi realizada com 2.020 pessoas em todos os estados e no Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%. Entre os entrevistados, 955 são homens e 1.065 mulheres. Os homens estão mais insatisfeitos: 34% disseram que a picanha está “muito mais cara”, contra 32,4% das mulheres.

Entre os que dizem que o preço subiu “um pouco”, o Sul lidera com 20,1%, seguido pelo Nordeste (17,1%), Sudeste (16,7%) e as regiões Norte + Centro-Oeste (13%). Já os que acreditam em uma queda nos preços se concentram mais no Nordeste, com 20,5% dizendo que está “um pouco mais barato”.

Supermercado mais caro com Lula de volta ao poder

O estudo também investigou a percepção geral dos brasileiros sobre os preços no supermercado desde que Lula reassumiu o Planalto. A resposta foi clara: 71,4% dos entrevistados disseram que os preços subiram durante o atual governo. Apenas 17,2% acreditam que os valores se mantiveram, enquanto 9,4% disseram que caíram. Outros 2,1% não souberam opinar.


A Região Sul é a mais crítica, com 77,9% relatando aumento nos preços, seguida do Sudeste (76,1%), Norte e Centro-Oeste (71%) e Nordeste (60,4%). Não há grandes diferenças entre os sexos: 71,5% das mulheres e 71,2% dos homens disseram ter percebido aumento.

Mesmo entre os poucos que notaram alguma queda nos preços, a maioria está no Nordeste (13%), seguido por Norte + Centro-Oeste (10,3%), Sul (8,3%) e Sudeste (7%).


*Com informação do Portal Metropoles.

Comentários (0)