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Fiasco petista no 2 de Julho expõe crise de popularidade e desordem no governo da Bahia

A participação de Lula (PT) no evento virou chacota nas redes. Outrora idolatrado na Bahia, o petista teve sua campanha pela "taxação dos super ricos" ridicularizada por internautas que lembraram que ele próprio recorreu ao STF para não pagar uma dívida de R$ 18 milhões em impostos.

Fiasco petista no 2 de Julho expõe crise de popularidade e desordem no governo da Bahia
Fiasco petista no 2 de Julho expõe crise de popularidade e desordem no governo da Bahia (Foto: Reprodução)

O 2 de Julho, data histórica para os baianos, virou palco de constrangimento para a cúpula petista. O governador Jerônimo Rodrigues (PT), visivelmente incomodado, chamou atenção pela expressão fechada durante toda a cerimônia — desde o hasteamento das bandeiras até o trajeto rumo ao Terreiro de Jesus. A má recepção do povo foi sonora: vaias constantes e rejeição popular marcaram sua passagem. Para piorar, quem acompanhava a cerimônia notou que o governador se perdeu completamente durante o Hino Nacional, reforçando críticas à sua postura despreparada.


Lula e os memes do luxo

A participação de Lula (PT) no evento virou chacota nas redes. Outrora idolatrado na Bahia, o petista teve sua campanha pela "taxação dos super ricos" ridicularizada por internautas que lembraram que ele próprio recorreu ao STF para não pagar uma dívida de R$ 18 milhões em impostos. Os gastos astronômicos com viagens internacionais e o uso da FAB por Janja para uma consulta médica em São Paulo só ampliaram a indignação.


Vice rejeitado e vaidades no poder

O clima de divisão interna ficou evidente: o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) foi barrado de acompanhar Lula no carro presidencial. Segundo rumores, a primeira-dama Janja teria vetado sua presença, revelando mais um capítulo das disputas de vaidade no núcleo petista.

Deputado barrado e descontrole emocional

Já o líder do governo na Assembleia Legislativa, Rosemberg Pinto (PT), protagonizou uma cena constrangedora ao ser impedido de acessar a área reservada a autoridades. Em vez de lidar com a situação com compostura, partiu para o escândalo, gritando que “se ele não entrasse, ninguém mais entraria”, gerando mal-estar até entre seus próprios aliados.


Manipulação e farsa: o estelionato cívico

A esquerda tentou transformar o tradicional cortejo em uma espécie de coroação popular para Lula. Nas redes, militantes divulgaram imagens como se fossem manifestações espontâneas de apoio ao presidente. Uma tentativa grotesca de encobrir a dura realidade: Lula ouviu protestos, enfrentou gestos de reprovação e mostrou que a sua popularidade na Bahia já não é mais a mesma. Usar um evento cívico dessa forma foi, no mínimo, uma fraude emocional com o povo.


Rui Costa, o advogado das vaias


O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), tentou minimizar as vaias dirigidas a Jerônimo com a frase: “se só quiser ser aplaudido é melhor escolher outra carreira”. Mas o problema não são vaias pontuais — elas vêm se acumulando em diversas cidades do interior baiano, como Jequié, Itabuna e Mucugê, revelando o esgotamento do governo petista.

Crise na segurança e jogo de empurra

Lula agravou ainda mais o cenário ao dizer que o crescimento do crime organizado se deve, em parte, à conivência de algumas polícias estaduais. Jogou a responsabilidade sobre os governadores, quando a Bahia, liderada por seu aliado Jerônimo, é o estado mais violento do Brasil e dominado por facções. Em resposta, Jerônimo tenta empurrar a culpa de volta para o governo federal. Uma disputa para ver quem se esquiva melhor da responsabilidade, enquanto o povo segue acuado pela violência.


Protestos seletivos e servidores abandonados

Sindicatos alinhados ao PT fizeram barulho contra a prefeitura durante o 2 de Julho, mas silenciaram diante do abandono dos servidores públicos estaduais. O governador ainda não apresentou nenhuma proposta de reajuste salarial nem reposição da inflação. Para piorar, o Planserv, plano de saúde dos servidores, está em colapso, sufocado por cortes do próprio governo estadual.


São João bilionário, saúde abandonada

Enquanto isso, os gastos com festas juninas já ultrapassaram R$ 180 milhões — quantia suficiente para salvar o Planserv. A prioridade do governo parece clara: espetáculo e propaganda vêm antes do servidor público.


Corrida por poder e promessas eleitorais disfarçadas

Nos bastidores, cresce a disputa por espaço para as eleições de 2026. A secretária Jusmari Oliveira (PSD) virou alvo de críticas por usar a obra do VLT em Salvador para articular apoios políticos, prática que gerou indignação até mesmo entre parlamentares da base aliada.


Fracasso em forma de podcast

Por fim, o “PodJero”, podcast do governador, virou piada nas redes. Ignorando alertas, Jerônimo lançou o programa que hoje coleciona gafes e virou matéria-prima para memes. Um dos trechos mais ridículos foi sua confusão sobre o Parque São Cristóvão. O projeto é um fracasso retumbante — mas fiel à estética do atual governo.



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