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URGENTE: MP Eleitoral pede suspensão de direitos políticos de Nikolas

O mais curioso é que o Ministério Público admite que os vídeos citam “fatos sabidamente verídicos”, mas ainda assim pede que Nikolas e seus aliados tenham seus direitos políticos cassados.

URGENTE: MP Eleitoral pede suspensão de direitos políticos de Nikolas
URGENTE: MP Eleitoral pede suspensão de direitos políticos de Nikolas (Foto: Reprodução)

O Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais apresentou, nesta terça-feira (8), uma denúncia alarmante contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o deputado estadual Bruno Engler (PL), ambos conhecidos por sua firme postura conservadora. O motivo? Terem divulgado vídeos nas redes sociais expondo fatos graves envolvendo o então prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, durante o período eleitoral.


Segundo o MP, os parlamentares “difamaram” Noman ao revelar trechos de um livro escrito por ele próprio, onde consta a chocante descrição de um estupro coletivo de uma menina de apenas 12 anos. O mais curioso é que o Ministério Público admite que os vídeos citam “fatos sabidamente verídicos”, mas ainda assim pede que Nikolas e seus aliados tenham seus direitos políticos cassados.


A perseguição não para por aí. A acusação inclui o fato de Nikolas não ter retirado os vídeos das redes sociais, mesmo após ordem judicial. O parlamentar, no entanto, manteve-se firme e chegou a ironizar publicamente a decisão. Agora, o MP quer puni-lo com uma indenização por “danos morais coletivos”, que, segundo eles, será destinada a instituições de caridade.


Nikolas havia denunciado, ainda em 2023, o conteúdo do livro “Cobiça”, lançado por Fuad Noman em 2020. “Fuad descreveu com detalhes um estupro de uma criança de 12 anos na página 159. Você deixaria o seu filho com um professor que escreveu um livro desses? Como alguém com uma mente assim tenta agora obter o apoio dos cristãos?”, questionou o deputado, em tom de alerta à sociedade.


Vale lembrar que, à época da publicação do livro, Fuad ocupava o cargo de secretário da Fazenda na gestão de Alexandre Kalil. Posteriormente, com a saída de Kalil para disputar o governo de Minas, Noman assumiu como prefeito de Belo Horizonte.


Confrontado sobre o conteúdo de sua obra, Fuad se limitou a dizer que o livro é “ficção”. Já Nikolas, indo além da denúncia, também revelou que a Secretaria Municipal de Educação, sob o comando de Noman, promoveu uma feira literária com títulos absurdos como: Kit Gay – atividades lúdicas, Velho sacudo e Ménage.


Enquanto isso, em vez de apurar o conteúdo impróprio promovido com dinheiro público e cobrar responsabilidades do então prefeito, o Ministério Público prefere atacar quem ousou expor a verdade.

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