8/1: Justiça da Argentina suspende julgamento de extradição de manifestantes
A audiência, prevista para esta terça-feira, 8 de julho, foi adiada sem nova data para ocorrer — um respiro momentâneo para aqueles que deixaram o Brasil em busca de liberdade, longe das decisões políticas do Judiciário brasileiro.

O Tribunal Penal Nacional da Argentina decidiu suspender o julgamento que trataria da extradição de cinco brasileiros perseguidos por sua participação nos atos do 8 de Janeiro, marcando mais um capítulo da luta contra as arbitrariedades do governo Lula e do STF.
A audiência, prevista para esta terça-feira, 8 de julho, foi adiada sem nova data para ocorrer — um respiro momentâneo para aqueles que deixaram o Brasil em busca de liberdade, longe das decisões políticas do Judiciário brasileiro.
Os nomes dos perseguidos são Ana Paula Souza, Rodrigo Moro Ramalho, Joelton de Oliveira, Joel Correa e Wellington Firmino. Eles foram duramente condenados pelo Supremo Tribunal Federal, com penas que vão de 13 a 17 anos, numa verdadeira cruzada judicial contra manifestantes patriotas.
No ano passado, a extradição foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes, em conjunto com o Ministério da Justiça, que seguiu ordens do governo Lula para perseguir opositores políticos fora do país. Ana Paula Souza, que está entre os alvos do STF, se refugiou na Argentina tentando escapar da sentença de 14 anos.
Mesmo doente, Ana Paula foi presa após decisão de um juiz argentino que atendeu ao pedido do governo brasileiro. Hoje, ela está detida no presídio de Ezeiza, em Buenos Aires, sob condições preocupantes.
A catarinense enfrenta depressão severa, tireoidite de Hashimoto e nódulos nos seios — e, ainda assim, não está recebendo o devido atendimento médico. Seu estado de saúde se deteriora rapidamente.
“Minha tia está presa na Argentina há quatro meses e já perdeu cerca de 10 quilos, sem receber nenhum atendimento médico adequado”, relatou um sobrinho.
“Ela sofre de dores constantes nas mamas, mesmo após a remoção de nódulos em cirurgias anteriores, e não sabemos a causa de todos esses agravamentos.”
A história desses brasileiros, que agora enfrentam o risco de serem entregues a um sistema que não oferece garantias mínimas de justiça, foi exposta em detalhes pela revista Oeste, que acompanha os bastidores da perseguição judicial aos manifestantes de 8 de Janeiro.
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