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Tarifas de Trump: Eduardo Bolsonaro cobra “anistia geral e irrestrita”

O tarifaço foi imposto pelo presidente Donald Trump como uma espécie de punição ao cerco judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aliado dele.

Tarifas de Trump: Eduardo Bolsonaro cobra “anistia geral e irrestrita”
Tarifas de Trump: Eduardo Bolsonaro cobra “anistia geral e irrestrita” (Foto: Reprodução)

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que o Brasil vive uma ditadura e exigiu “anistia ampla, geral e irrestrita” aos supostos perseguidos como uma maneira de reverter as tarifas de 50% às exportações brasileiras para os Estados Unidos. O tarifaço foi imposto pelo presidente Donald Trump como uma espécie de punição ao cerco judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aliado dele.

Eduardo tem chamado o tarifaço de “Tarifa-Moraes”, em referência ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que relata o inquérito sobre a suposta trama golpista.


A fala do filho de Bolsonaro acontece após o presidente dos Estados Unidos sair em defesa do ex-presidente brasileiro, chamando de “caça às bruxas” o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe de Estado.

Segundo Eduardo Bolsonaro, “qualquer tentativa de acordo sem um primeiro passo do regime em direção a uma democracia será interpretado como mais um acordo caracu, pois isso já foi exaustivamente tentado no passado – e os americanos também já conhecem essas histórias”.

“O único fato em favor da liberdade nos últimos anos foi a ação forte de Donald Trump, antes disso foi só censura, prisões e regulamentação das redes sociais – e acordos caracu. Não mais. Lamento, mas não dá para pedir ao Presidente Trump – e nenhuma autoridade internacional minimamente decente – para tratar uma ditadura como se fosse uma democracia. Ou há uma anistia ampla, geral e irrestrita para começar ou bem vindos à ‘Brazuela’”, escreveu Eduardo.


O paralmentar continuou afirmando que ao retirar a “Tarifa-Moraes” significaria uma eleição, em 2026, sem oposição, com uma “esquerda eternamente no poder”, pois seria um pleito “mais ditatorial do que a de 2022 e sem sequer aparecer nas urnas”.


O filho 03, afirmou que seu pai, Jair Bolsonaro seria “preso até morrer”, Moraes voltaria, “como sempre, dobrando a perseguição”, as redes sociais teriam mais censura do que a China e “velhinhas seriam presas seguindo o rito “sui generis” de progressão de regime igual ao do Dep. Daniel Silveira”.



Eduardo Bolsonaro é investigado pela Polícia Federal justamente sobre a sua movimentação nos Estados Unidos. Na terça-feira (8/7), Moraes atendeu a um pedido da corporação por mais prazo para concluir as investigações sobre o parlamentar por obstrução de Justiça. Com isso, o inquérito foi prorrogado por 60 dias.


A medida de Trump foi divulgada na quarta, por meio de uma carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No documento, o norte-americano voltou a criticar o julgamento de Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe de Estado em 2022.

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