Moraes bloqueia OnlyFans de Allan dos Santos e impõe nova multa

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio de todas as redes sociais do jornalista Allan dos Santos, incluindo até mesmo sua conta no OnlyFans.

Ministro amplia bloqueio de redes sociais e impõe nova multa contra o jornalista, mesmo no exterior

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio de todas as redes sociais do jornalista Allan dos Santos, incluindo até mesmo sua conta no OnlyFans. A medida faz parte da intensificação das punições impostas ao influenciador, que reside nos Estados Unidos desde 2021.

De acordo com Moraes, Allan segue utilizando plataformas digitais para atacar instituições do Estado brasileiro, como o STF, o Senado Federal e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro argumenta que, mesmo com ordens anteriores, Allan ignora as determinações judiciais e cria novos perfis para retomar suas postagens.

Nova multa de R$ 50 mil e canal punido por entrevista

Além do bloqueio das redes, Moraes impôs uma multa de R$ 50 mil a Allan e ao canal Conversa Timeline, responsável por transmitir uma entrevista com o jornalista no YouTube no início de julho. O vídeo, intitulado: “Lula incha o Estado e STF persegue brasileiros! É a ditadura da toga”

motivou a nova penalidade por reiterar ataques ao Judiciário e ao Executivo. O canal também foi incluído na decisão por, segundo o magistrado, divulgar conteúdo potencialmente criminoso.

Moraes amplia escopo das sanções

A decisão desta semana reforça os bloqueios anteriores e amplia a abrangência para plataformas alternativas, como o OnlyFans. O STF já havia expedido dois mandados de prisão contra Allan dos Santos. As medidas integram os inquéritos das fake news e das milícias digitais, nos quais a Polícia Federal investiga o jornalista por suspeitas de:

incitação ao crime;

organização criminosa;

preconceito;

lavagem de dinheiro;

ofensas à honra.

A defesa de Allan ainda não se manifestou sobre as sanções mais recentes. As plataformas mencionadas na decisão judicial devem bloquear os perfis imediatamente, sob pena de novas sanções.