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Empresários pedem anistia a Bolsonaro e fim de inquéritos diante de tarifaço

Segundo apurado pelo Conexão Política, as cobranças ganham força à luz de acordos internacionais de direitos humanos, civis e políticos, que o Brasil vem descumprindo sistematicamente desde 2019. Essas violações têm sido denunciadas em órgãos internacionais ligados à ONU e à OEA, com foco nas ações autoritárias do STF e na criminalização da oposição.

Empresários pedem anistia a Bolsonaro e fim de inquéritos diante de tarifaço
Empresários pedem anistia a Bolsonaro e fim de inquéritos diante de tarifaço (Foto: Reprodução)

Frente à ameaça real de um tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros, empresários de peso cobram do STF um gesto firme: a restituição dos direitos políticos de Bolsonaro, anistia a opositores e o fim dos inquéritos que miram a direita patriótica. A ideia é clara: mostrar ao mundo que o Brasil pode reencontrar seu rumo e sua estabilidade institucional.


Diversos setores produtivos vêm pressionando o Supremo Tribunal Federal para que corrija os abusos cometidos nos últimos anos. Empresários querem uma resposta institucional sólida diante da crise comercial com os EUA, impulsionada por decisões do governo Trump. Eles apontam que o problema vai muito além da economia — é o clima de insegurança jurídica e perseguição política interna que afastou investidores e aliados internacionais.


Segundo apurado pelo Conexão Política, as cobranças ganham força à luz de acordos internacionais de direitos humanos, civis e políticos, que o Brasil vem descumprindo sistematicamente desde 2019. Essas violações têm sido denunciadas em órgãos internacionais ligados à ONU e à OEA, com foco nas ações autoritárias do STF e na criminalização da oposição.

O setor privado avalia que a postura do governo Lula — isolado, ideologizado e pouco pragmático — tem sido um desastre. Empresários têm tentado costurar alternativas diplomáticas por conta própria, diante da omissão do Itamaraty e da resistência da Casa Civil.


Com receio da escalada de sanções, empresários alertam que a retórica vazia de Lula, que promete “brigar em todas as esferas”, só piora o cenário. Trump, por sua vez, já deixou claro: não vai conversar com o petista. Em sua justificativa para a taxação, o líder americano citou diretamente a aliança de Lula com ditaduras, a instabilidade jurídica promovida pelo STF, a perseguição contra conservadores e o desrespeito às mínimas garantias legais exigidas por investidores internacionais.

Internamente, cresce a percepção de que Lula e seus principais interlocutores — como Celso Amorim e Mauro Vieira — estão queimados com os EUA e sem margem de negociação. Empresários agora defendem uma “diplomacia paralela”, conduzida por figuras do setor privado e diplomatas independentes, para reconstruir pontes com Trump sem o viés ideológico do governo.

O temor é que, se o STF e o Planalto não recuarem nas ações persecutórias contra a direita e não restaurarem o equilíbrio institucional, o Brasil afundará ainda mais no isolamento internacional — justo às vésperas das eleições de 2026.


*Conexão Política

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