Tarifas de até 500%: Nova ofensiva dos EUA pode atingir duramente Brasil, Índia e China

O Congresso dos EUA está prestes a apresentar um poderoso pacote de sanções contra Moscou. A proposta, que Graham chama de “ponto de virada”, permitiria ao presidente Donald Trump aplicar tarifas de até 500% contra nações que optarem por manter relações comerciais com a Rússia.

O senador americano Lindsey Graham mandou um duro recado ao Brasil, China e Índia: “Parem de ajudar economicamente o regime de Putin”. A declaração foi feita durante uma entrevista à emissora CBS, onde o parlamentar afirmou que a única maneira de encerrar a guerra na Ucrânia é forçando quem “apoia Putin a escolher entre ele e a economia dos Estados Unidos”.

Graham não mediu palavras ao classificar os três países como “grandes infratores”, responsabilizando-os por fornecer recursos que, segundo ele, estão sendo “usados por Putin para prosseguir com a guerra”.

– “Vamos perseguir as pessoas que mantêm Putin nos negócios e impor sanções adicionais à própria Rússia. Esta é realmente uma marreta à disposição do presidente Trump para pôr fim a esta guerra” – disparou o senador.

O Congresso dos EUA está prestes a apresentar um poderoso pacote de sanções contra Moscou. A proposta, que Graham chama de “ponto de virada”, permitiria ao presidente Donald Trump aplicar tarifas de até 500% contra nações que optarem por manter relações comerciais com a Rússia.

A advertência foi especialmente direcionada ao Brasil, num momento em que o país tem estreitado relações econômicas com russos e chineses sob a atual gestão. Graham também sugeriu que os três países fiquem atentos ao que o presidente dos Estados Unidos dirá nesta segunda-feira (14), em um pronunciamento decisivo sobre o rumo da política americana diante da guerra.

– “Durante meses, o presidente Trump tentou atrair Putin para a mesa de negociações de paz. Ele impôs tarifas contra países que permitem a entrada de fentanil em nosso país, além de outros comportamentos inadequados, ele deixou a porta aberta em relação à Rússia. Essa porta está prestes a se fechar” – alertou Graham.