"Trump me tratava como um irmão", diz Bolsonaro ao relembrar planos conjuntos para o Brasil
Em entrevista ao portal Poder360, Bolsonaro não economizou elogios ao líder republicano e à nação americana.

Nesta terça-feira (15), o ex-presidente Jair Bolsonaro reafirmou sua admiração pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e revelou que os dois chegaram a fazer “muitos planos” em parceria para o desenvolvimento do Brasil durante sua gestão. Em entrevista ao portal Poder360, Bolsonaro não economizou elogios ao líder republicano e à nação americana.
“Eu gosto dele, eu sou apaixonado por ele, pelo povo americano, pela política americana, pelo país que é os Estados Unidos. Ele me tratava como um irmão (…) Tenho profunda gratidão por ele. Tivemos um excelente relacionamento. Fizemos planos. Parece que estávamos até namorando. Fizemos muitos planos para o Brasil na questão dos minérios”, declarou o ex-presidente.
As declarações surgem em meio à polêmica das tarifas de 50% impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros. A justificativa, segundo analistas, estaria ligada à política brasileira recente de aproximação com os BRICS, à perseguição aberta à liberdade de expressão e ao julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF).
Mais cedo, Trump também se pronunciou sobre o cenário político do Brasil, em especial a situação de Bolsonaro. Em entrevista na Casa Branca, ele saiu em defesa do ex-presidente brasileiro.
“O presidente Bolsonaro não é um homem desonesto. Ele ama o povo do Brasil. Ele lutou muito pelo povo do Brasil. Ele negociou acordos comerciais contra mim pelo povo do Brasil e foi muito duro (…) Eu acredito que é uma caça às bruxas e não deveria estar acontecendo. Não é que… olha, ele não é como um amigo meu, ele é alguém que eu conheço. E eu o conheço como um representante de milhões de pessoas. Os brasileiros são ótimas pessoas”, afirmou Trump.
A fala de Trump reforça o alerta que já vem sendo feito por conservadores: há uma clara perseguição política contra Bolsonaro, enquanto ele continua sendo uma das poucas vozes de resistência contra o avanço do autoritarismo judicial no Brasil.
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