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Cristina Kirchner é condenada a pagar quase R$ 3 bilhões: "Chefiou organização criminosa por 12 anos

O prazo termina em 13 de agosto, e caso o pagamento não seja realizado, a Justiça poderá confiscar bens e leiloar propriedades dos envolvidos no escândalo. A decisão judicial, no entanto, não detalha a divisão exata da multa entre os condenados.

Cristina Kirchner é condenada a pagar quase R$ 3 bilhões: "Chefiou organização criminosa por 12 anos
Cristina Kirchner é condenada a pagar quase R$ 3 bilhões: "Chefiou organização criminosa por 12 anos (Foto: Reprodução)

A Justiça da Argentina deu um passo firme contra a corrupção que corroeu os cofres públicos durante os anos do kirchnerismo. O Tribunal Oral Federal 2 ordenou que a ex-presidente Cristina Kirchner, junto com outros oito condenados, pague uma multa monumental de 684,9 bilhões de pesos argentinos — valor que equivale a quase R$ 3 bilhões. O cálculo foi feito após uma perícia detalhada sobre os prejuízos causados ao Estado, e o montante deverá ser quitado em até dez dias úteis.


O prazo termina em 13 de agosto, e caso o pagamento não seja realizado, a Justiça poderá confiscar bens e leiloar propriedades dos envolvidos no escândalo. A decisão judicial, no entanto, não detalha a divisão exata da multa entre os condenados. Para efeito de comparação, em 2003, Cristina Kirchner havia declarado um patrimônio de apenas 250 milhões de pesos (cerca de R$ 1 milhão).


Além da ex-presidente, também foram condenados Lázaro Báez, poderoso empresário próximo ao clã Kirchner, e os ex-funcionários públicos José López, Nelson Periotti, Mauricio Collareda, Raúl Daruich, Juan Carlos Villafañe, Raúl Pavesi e José Santibáñez. Todos foram sentenciados no emblemático caso Vialidad, que escancarou o desvio bilionário de recursos públicos através de obras superfaturadas e jamais concluídas.

De acordo com a Justiça argentina, Cristina Kirchner comandou por 12 anos uma organização criminosa enraizada no Estado, favorecendo o empresário Lázaro Báez, que venceu 51 licitações públicas — muitas delas sem sequer entregar as obras prometidas. A ex-presidente, no entanto, continua negando qualquer irregularidade e diz ser vítima de “perseguição política”.

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