Nikolas: Nunca vi Lula proibido de falar com alguém e sem redes
A crítica do parlamentar vem após Moraes determinar uma série de restrições absurdas contra Bolsonaro, tratando o ex-presidente como um criminoso perigoso. Dentre as medidas, está o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica e o recolhimento domiciliar forçado das 19h às 6h durante os dias úteis – e em tempo integral aos fins de semana, feriados e dias de folga.

Nesta sexta-feira (18), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) fez duras críticas às medidas impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Nas redes sociais, Nikolas escancarou a perseguição política ao líder conservador e expôs o duplo padrão da Justiça brasileira ao comparar com o tratamento dado ao ex-presidiário Lula (PT).
Em uma de suas postagens, ele destacou: “Lula foi condenado em três instâncias e posteriormente preso. Nunca o vi proibido de falar com alguém, usando tornozeleira ou sem ter acesso às redes sociais. Ele ainda chegou a conceder entrevista de dentro da prisão. Na democracia relativa as coisas são bem diferentes”.
A crítica do parlamentar vem após Moraes determinar uma série de restrições absurdas contra Bolsonaro, tratando o ex-presidente como um criminoso perigoso. Dentre as medidas, está o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica e o recolhimento domiciliar forçado das 19h às 6h durante os dias úteis – e em tempo integral aos fins de semana, feriados e dias de folga.
Além disso, Bolsonaro foi proibido de acessar suas redes sociais, se comunicar com diplomatas estrangeiros e até mesmo de se aproximar menos de 200 metros de embaixadas ou consulados. A Polícia Federal, cumprindo ordens do STF, também realizou buscas na casa do ex-presidente e em locais ligados ao Partido Liberal (PL).
Como se não bastasse, Bolsonaro agora está proibido de falar até mesmo com o próprio filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos.
Segundo a versão apresentada pela PF ao STF, Jair Bolsonaro e Eduardo teriam mantido contatos com autoridades americanas para que sanções fossem aplicadas a membros do atual regime brasileiro — algo que, se comprovado, revela mais sobre o desespero da oposição diante da escalada autoritária no país do que qualquer ato ilegal.
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