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“Tarde demais”: EUA viram as costas para embaixadora de Lula e abrem portas para Eduardo Bolsonaro

Segundo fontes ligadas ao governo americano, a resposta à diplomata brasileira foi "too late" (“tarde demais”), num recado claro de descontentamento com a negligência do governo Lula, que teria deixado de buscar o diálogo com Washington desde janeiro.

“Tarde demais”: EUA viram as costas para embaixadora de Lula e abrem portas para Eduardo Bolsonaro
“Tarde demais”: EUA viram as costas para embaixadora de Lula e abrem portas para Eduardo Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Durante o programa CNN Prime Time, o analista internacional Lourival Sant’Anna revelou que a embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti, tentou entrar em contato com o Departamento de Estado dos Estados Unidos — mas foi rejeitada.


Segundo fontes ligadas ao governo americano, a resposta à diplomata brasileira foi "too late" (“tarde demais”), num recado claro de descontentamento com a negligência do governo Lula, que teria deixado de buscar o diálogo com Washington desde janeiro. A alegação dos americanos contrasta com o que diz o Itamaraty, que tenta se defender afirmando que enviou diversos pedidos de conversa, incluindo uma carta datada de 16 de maio — jamais respondida pelos EUA.

Enquanto o governo petista enfrenta desprezo internacional, Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado e crítico ferrenho do regime lulopetista, avança no processo de residência nos EUA com apoio de figuras de peso. Segundo fontes, a Casa Branca teria determinado agilidade no trâmite migratório para Eduardo, que hoje vive no Texas e também circula por Miami.

Ele conta com o respaldo da Universidade Internacional da Flórida e do Centro Adam Smith, mantido por Ron DeSantis — nome forte do conservadorismo norte-americano. Cristina Rosales, ex-assessora tanto de Trump quanto de Biden no Departamento de Estado, revelou que há um plano em andamento para endurecer o cerco contra autoridades brasileiras ligadas ao atual governo.


As medidas podem incluir congelamento de bens de membros do alto escalão em solo americano e até sanções secundárias contra instituições financeiras que façam negócios com eles. O pano de fundo dessa crise é o avanço da tensão comercial: os EUA já anunciaram tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, que entram em vigor em 1º de agosto.

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