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Deputada americana exalta ação de Trump contra Moraes e reforça cerco internacional contra o autoritarismo

As medidas incluem o cancelamento imediato dos vistos para entrada nos Estados Unidos, tanto dos alvos diretos quanto de seus familiares. O gesto é uma clara resposta às crescentes denúncias de perseguição política contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Deputada americana exalta ação de Trump contra Moraes e reforça cerco internacional contra o autoritarismo
Deputada americana exalta ação de Trump contra Moraes e reforça cerco internacional contra o autoritarismo (Foto: Reprodução)

Donald Trump voltou a mostrar que não tolera autoritarismo disfarçado de legalidade. Em uma ofensiva contundente, seu governo anunciou nesta semana sanções severas contra autoridades brasileiras ligadas ao Supremo Tribunal Federal (STF), entre elas Alexandre de Moraes, ministros da Primeira Turma da Corte e o procurador-geral da República, Paulo Gonet.


As medidas incluem o cancelamento imediato dos vistos para entrada nos Estados Unidos, tanto dos alvos diretos quanto de seus familiares. O gesto é uma clara resposta às crescentes denúncias de perseguição política contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

A deputada federal norte-americana Maria Elvira Salazar, uma das vozes mais firmes em defesa da liberdade na América Latina, não escondeu sua satisfação com a decisão. “Ótimo trabalho, Secretário Rubio. Sob a liderança do presidente Trump, os Estados Unidos estão enfrentando ditadores e defendendo a liberdade em nosso hemisfério. Se Alexandre de Moraes continuar a perseguir Bolsonaro, enfrentará sanções mais duras sob a Lei Magnitsky.”


Maria Elvira, conhecida por seu posicionamento firme contra governos autoritários na região, deixou claro que os abusos cometidos por ministros do STF não passarão despercebidos pela comunidade internacional.

Reação brasileira e avanço da diplomacia conservadora

A decisão americana faz parte de um movimento diplomático crescente, alimentado por denúncias de perseguição judicial que se arrastam desde o retorno de Bolsonaro ao Brasil. Parlamentares como Eduardo Bolsonaro têm liderado articulações junto ao Partido Republicano nos EUA para acionar a Lei Magnitsky Global — mecanismo jurídico que permite sanções contra autoridades acusadas de violar direitos humanos em qualquer país do mundo.


A investida de Trump também envolveu outras ações, como a imposição de tarifas comerciais a produtos brasileiros e a suspensão de acordos bilaterais com o Brasil enquanto a guerra jurídica contra Bolsonaro continuar.


Cerco internacional se fecha

Desde o fim de 2024, a pressão internacional contra os abusos do Judiciário brasileiro vem ganhando força. Nomes como Steve Bannon, ex-estrategista de Trump, e veículos de mídia conservadores têm denunciado o cerco político contra Bolsonaro, apresentando-o como alvo de uma perseguição ideológica travestida de legalidade.

Fontes próximas a Trump indicam que novas sanções já estão sendo preparadas, caso o STF mantenha sua postura autoritária e ignore os alertas vindos de fora.

Com isso, a crise institucional no Brasil ultrapassa as fronteiras e vira tema de política internacional, colocando Lula e Trump em rota de colisão aberta.

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