"Reaja Brasil": Malafaia convoca multidão para novo ato nas ruas
A convocação surge em resposta à decisão do STF, que impôs duras medidas contra Bolsonaro, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, censura total nas redes sociais, toque de recolher noturno (das 19h às 6h), além da proibição de contato com outros investigados — até com o próprio filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Após mais uma ofensiva do STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o pastor Silas Malafaia anunciou uma grande mobilização nacional para o dia 3 de agosto, chamada "Reaja Brasil". O movimento, que acontecerá em todas as capitais do país, será um grito de resistência contra o que muitos enxergam como perseguição política escancarada. Malafaia deve liderar o ato em São Paulo, enquanto Bolsonaro, mesmo sendo o maior símbolo da direita brasileira, está impedido de participar por ordem do ministro Alexandre de Moraes, que o proibiu até de sair de casa aos finais de semana.
A convocação surge em resposta à decisão do STF, que impôs duras medidas contra Bolsonaro, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, censura total nas redes sociais, toque de recolher noturno (das 19h às 6h), além da proibição de contato com outros investigados — até com o próprio filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Na sexta-feira (18), a Polícia Federal executou dois mandados de busca e apreensão contra o ex-presidente. O motivo? Segundo Moraes, Bolsonaro e Eduardo teriam buscado apoio de autoridades estrangeiras, especialmente dos Estados Unidos, para denunciar os abusos do STF e pressionar o governo brasileiro. O ministro classificou essa articulação como “atos hostis e negociações criminosas”, alegando que teria como objetivo submeter a Corte ao crivo de um Estado estrangeiro.
Mas a reação foi imediata. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, anunciou no mesmo dia, pelas redes sociais, a suspensão do visto de Moraes, de aliados do STF e de seus familiares. Uma resposta internacional que escancarou a gravidade da situação brasileira. Já no domingo (20), Eduardo Bolsonaro reforçou a necessidade de mobilização popular ao afirmar, em live:
“Talvez esteja na hora de voltarmos a ir para as ruas”.
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