Líder europeu denuncia perseguição contra Bolsonaro: 'O mundo está assistindo'
Orbán não poupou críticas às decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), classificando-as como “julgamentos com motivação política” que, segundo ele, são “ferramentas de medo, não de Justiça”.

Nesta segunda-feira (21), o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, manifestou publicamente seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), utilizando suas redes sociais para enviar uma mensagem contundente contra os abusos do Judiciário brasileiro. Orbán não poupou críticas às decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), classificando-as como “julgamentos com motivação política” que, segundo ele, são “ferramentas de medo, não de Justiça”.
O posicionamento do líder europeu ecoou fortemente no Brasil. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) agradeceu a solidariedade e ressaltou a experiência de Orbán com adversários que utilizam o sistema judicial como instrumento de perseguição política.
— “Muito obrigado, primeiro-ministro Viktor Orbán. Ninguém melhor do que você conhece essas pessoas que nos perseguem” — escreveu Eduardo.
Já o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) aproveitou o momento para denunciar as restrições extremas impostas ao pai e a contínua violação de garantias constitucionais no país.
— “Diante das severas restrições impostas, informo que sequer tenho conseguido manter contato com meu pai, em razão de interpretações questionáveis por parte de alguns, que classificam até mesmo interações familiares como suposto descumprimento de medidas cautelares. As circunstâncias são extremamente delicadas, e o que se presencia é uma afronta contínua às garantias constitucionais e aos direitos mais elementares. Suas palavras representam não apenas um gesto de solidariedade, mas também um sinal claro de que líderes ao redor do mundo compreendem a gravidade da escalada de medidas que comprometem as liberdades individuais e o devido processo legal – práticas que, lamentavelmente, vêm se tornando recorrentes em diversas nações. Agradeço sinceramente sua atenção e manifestação pública” — destacou Carlos.
O apoio de Orbán escancara, mais uma vez, que os olhos do mundo estão voltados para o Brasil, onde liberdades fundamentais têm sido sufocadas sob decisões cada vez mais arbitrárias.
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