Oposição reage a censura na Câmara e exibe bandeira de Trump: “Resposta à diplomacia desastrosa de Lula”
O deputado Filipe Barros (PL-PR), presidente da Comissão de Relações Exteriores, anunciou que a oposição não recuará

Deputados da oposição protestaram com firmeza nesta terça-feira (22), na Câmara dos Deputados, após o presidente interino da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), suspender reuniões de comissões presididas por aliados de Jair Bolsonaro (PL). A alegação oficial foi de "reformas no prédio", mas os parlamentares enxergam a medida como clara tentativa de censura política durante o chamado “recesso branco”.
Durante a manifestação, deputados conservadores exibiram uma faixa em apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, símbolo mundial do combate à esquerda globalista. Em entrevista, os deputados Sargento Fahur (PSD-PR) e Delegado Caveira (PL-PA) também levantaram uma bandeira de Trump — o gesto incomodou alguns presentes, mas foi mantido como ato simbólico de resistência.
Questionado, o deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), presidente da Comissão de Segurança Pública, foi direto:
“Tudo que o presidente Trump faz é uma resposta ao trabalho da diplomacia do presidente Lula. Um trabalho ruim, recebe a resposta da comunidade internacional.”
Apesar da proibição imposta por Motta, comissões como a de Segurança e a de Relações Exteriores tentaram se reunir para aprovar moções de apoio a Bolsonaro, mas foram impedidas. Mesmo assim, os parlamentares fizeram sessões simbólicas e prometeram seguir mobilizados contra o autoritarismo.
O deputado Filipe Barros (PL-PR), presidente da Comissão de Relações Exteriores, anunciou que a oposição não recuará:
“Apesar do recesso branco, não teremos recesso. Vamos voltar às bases e mobilizar o povo.”
Houve ainda um impasse sobre uma placa com o nome de Jair Bolsonaro, e o deputado General Pazuello (PL-RJ) chegou a sugerir sua retirada — o que dividiu opiniões no plenário.
A presença do ex-presidente chegou a ser cogitada, mas ele não compareceu ao ato. Ainda assim, sua figura segue sendo o ponto central da resistência conservadora no Congresso.
As informações são do G1.
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