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Eduardo Bolsonaro diz que esposa de Moraes está na mira de sanções de Trump

Após o polêmico cancelamento de vistos de algumas figuras do Judiciário, os dois apontaram que o ex-presidente Donald Trump poderá acionar novas medidas mais duras contra Moraes, com base na Lei Global Magnitsky — instrumento jurídico americano usado para punir indivíduos envolvidos em graves violações de direitos humanos.

Eduardo Bolsonaro diz que esposa de Moraes está na mira de sanções de Trump
Eduardo Bolsonaro diz que esposa de Moraes está na mira de sanções de Trump (Foto: Reprodução)

Durante uma entrevista reveladora ao podcast Inteligência Ltda., nesta segunda-feira (21/7), o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo comentaram sobre possíveis desdobramentos de sanções internacionais que podem recair sobre autoridades brasileiras, especialmente sobre o ministro Alexandre de Moraes.


Após o polêmico cancelamento de vistos de algumas figuras do Judiciário, os dois apontaram que o ex-presidente Donald Trump poderá acionar novas medidas mais duras contra Moraes, com base na Lei Global Magnitsky — instrumento jurídico americano usado para punir indivíduos envolvidos em graves violações de direitos humanos.

“Eu acho que Alexandre de Moraes será sancionado debaixo do Global Magnitsky Act por violação dos direitos humanos”, afirmou Paulo Figueiredo. Ele explicou que as sanções incluem o bloqueio de bens em qualquer lugar do mundo e a proibição de qualquer tipo de relação comercial com empresas americanas ou ligadas aos EUA.

Figueiredo ainda apontou que a esposa de Moraes, Viviane, também pode ser incluída nas sanções, junto com empresas e o escritório de advocacia dela. Eduardo Bolsonaro concordou: “Ou talvez num primeiro momento”.

A conversa também levantou a possibilidade de que outros nomes ligados ao STF estejam na mira. “Dependendo das respostas dos ministros do STF”, disse Figueiredo, as sanções poderiam se estender a Luís Roberto Barroso, atual presidente da Corte, ao procurador-geral Paulo Gonet, e também ao ministro Gilmar Mendes. “As sanções vão gradativamente atingindo um a um até que o Supremo Tribunal Federal esteja todo asfixiado financeiramente”, completou.


Segundo Figueiredo, o objetivo seria pressionar até o Congresso Nacional. Eduardo, por sua vez, evitou cravar os próximos passos, destacando que essas decisões cabem exclusivamente ao ex-presidente Donald Trump: “A partir do momento em que ele (Trump) puxa para a alçada dele, aí é só com ele. O máximo que eu e Paulo podemos fazer é dar opinião, encontrar com interlocutores”.

Eduardo mencionou que mantém diálogo com “algumas autoridades que frequentam o salão oval”, mas preferiu manter sigilo sobre nomes, por questões de “inteligência, estratégia e ética”.

Figueiredo reforçou que os dois têm um acordo de não divulgar com quem se reúnem. E rejeitou qualquer acusação de clandestinidade: “Já estivemos dentro da Casa Branca mais de dez vezes. Não tem nada de reunião clandestina não”.

Quando perguntado se recuariam caso as sanções afetassem o Brasil economicamente, Eduardo foi firme: “Não existe comércio numa ditadura”, evitando uma resposta direta.

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