Lula perde o controle e chama Bolsonaro de "rato" e "fujão" em discurso oficial
Como se não bastasse, Lula ainda culpou Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, pelas recentes tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. A medida foi adotada durante o governo de Donald Trump, mas Lula a usou como pretexto para desqualificar a família Bolsonaro

Durante um evento oficial nesta quinta-feira (24), em Minas Gerais, o presidente Lula (PT) voltou a apelar para ataques pessoais e ofensas grotescas contra seu principal adversário político, Jair Bolsonaro (PL). Em um discurso marcado por palavrões e acusações infundadas, o petista chamou o ex-presidente de “rato”, disse que ele “se borrou todo” após perder as eleições e ainda questionou sua carreira militar: “Nem sei como aquele cara chegou a ser tenente do Exército”. Em tom de deboche, Lula o chamou de “fujão” e afirmou que Bolsonaro vai acabar no “xilindró”, caso a Justiça assim decida.
As declarações ocorreram durante um anúncio de verbas para projetos ligados à educação indígena e quilombola — um evento que, ao invés de unir, foi usado para promover ataques políticos.
"Fujão. Nem sei como aquele cara chegou a ser tenente do Exército, porque se borrou todo, perdeu as eleições, ficou dentro de casa chorando, [dizendo] 'Não podemos deixar esse Lula tomar posse' e preparou um golpe. Nós ficamos sabendo, a polícia investigou, eles mesmos se delataram, ele mesmo foi denunciado e ele vai, se Justiça decidir com base dos autos do processo, para o xilindró", disparou Lula, em tom inflamado.
Como se não bastasse, Lula ainda culpou Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, pelas recentes tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. A medida foi adotada durante o governo de Donald Trump, mas Lula a usou como pretexto para desqualificar a família Bolsonaro:
"Fez as bobagens que fez, mandou o filho dele sair de deputado federal para ir para Washington pedir para que o presidente Trump intervenha no Brasil. É uma vergonha, uma falta de caráter. Fez as merdas que fez… Respeita o povo brasileiro. Aqui tem Justiça", atacou.
Durante o mesmo discurso, o petista voltou a falar de sua prisão por corrupção e lavagem de dinheiro — crimes pelos quais foi condenado em três instâncias e só escapou graças à anulação dos processos pelo STF por questões técnicas, sem nunca ter sido inocentado. Ainda assim, Lula se disse injustiçado e tentou construir uma narrativa de mártir:
"Quando inventaram as mentiras contra mim, foram nas casas dos meus cinco filhos, não encontraram nada. Mesmo assim, mandaram me prender. Muitos falaram: 'Vai para o exterior, vai para uma embaixada'. Eu dizia: 'Um cara que não morreu de fome até os 5 anos de idade, não vai correr não. Eu vou provar a minha inocência'. Fiquei 583 dias preso. Vieram me oferecer um acordo para eu ir para minha casa com uma tornozeleira de aço, eu disse que primeiro 'não tem acordo', eu não troco a minha dignidade pela minha liberdade. Segundo, eu não vou colocar tornozeleira porque não sou pombo-correio. Terceiro, eu não vou ficar preso na minha casa, porque a minha casa não é cadeia", concluiu.
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