Trump avalia aplicar sanções contra o entorno de Lula
O foco inicial das sanções será o alto escalão do Palácio do Planalto, com a suspensão de vistos para entrada em território americano. No entanto, fontes indicam que o presidente Lula (PT) e a primeira-dama Janja devem ficar de fora dessa primeira leva de punições.

O governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente Donald Trump, está se preparando para anunciar, já na próxima semana, uma nova rodada de sanções duras contra autoridades brasileiras, conforme apurou a CNN Brasil. As medidas fazem parte de uma reação política a ações do atual governo e do Judiciário brasileiro, especialmente envolvendo o Supremo Tribunal Federal (STF).
O foco inicial das sanções será o alto escalão do Palácio do Planalto, com a suspensão de vistos para entrada em território americano. No entanto, fontes indicam que o presidente Lula (PT) e a primeira-dama Janja devem ficar de fora dessa primeira leva de punições.
Segundo a apuração, o plano inclui sanções severas contra ministros do STF, amparadas na lei Magnitsky, um instrumento legal americano usado para punir agentes públicos estrangeiros acusados de corrupção ou violações graves de direitos humanos. Entre as punições previstas estão o congelamento de bens em solo americano e sanções secundárias que podem atingir empresas e instituições que mantêm relações comerciais com os magistrados.
Essas restrições não se limitam ao campo diplomático. Elas devem impactar serviços bancários e operações internacionais, podendo provocar um efeito dominó nas finanças de quem for atingido. Em etapas futuras, caso a crise se agrave, Washington pode até descredenciar a embaixadora brasileira Maria Luiza Viotti Ribeiro, o que, na prática, significaria sua expulsão dos Estados Unidos.
De acordo com fontes ouvidas pela CNN, trata-se de uma ação política estratégica, que já foi submetida ao secretário de Estado dos EUA. O plano prevê uma escalada gradual de medidas, conforme a reação do governo Lula.
Essa movimentação faz parte de um projeto maior do presidente Donald Trump, que busca restabelecer valores conservadores nas Américas, mirando não apenas o Brasil, mas também outros países governados pela esquerda, como México e Colômbia.
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