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Criminoso foge de presídio após agente ir ao banheiro e mata idoso de 81 anos para roubar moto

A fuga não só representa uma falha absurda na segurança, mas também custou uma vida inocente. Após escapar, João Vitor atacou covardemente o idoso Diniz Rodrigues, de 81 anos — servidor do Instituto Federal Goiano (IFG) — com um golpe de madeira na cabeça.

Criminoso foge de presídio após agente ir ao banheiro e mata idoso de 81 anos para roubar moto
Criminoso foge de presídio após agente ir ao banheiro e mata idoso de 81 anos para roubar moto (Foto: Reprodução)

O Brasil testemunha mais um episódio revoltante que escancara a fragilidade do sistema prisional e a irresponsabilidade das autoridades. João Vitor Silva, 26 anos, um criminoso com passagens pela Justiça, conseguiu fugir da Casa de Prisão Provisória de Rio Verde durante uma audiência de custódia. Ele se aproveitou da ausência momentânea de um agente penitenciário — que foi ao banheiro — e da distração de outro servidor, que acompanhava um preso por videochamada. A cela estava com a janela aberta, segundo informações obtidas pelo jornal O Popular com base no depoimento do próprio detento.


A fuga não só representa uma falha absurda na segurança, mas também custou uma vida inocente. Após escapar, João Vitor atacou covardemente o idoso Diniz Rodrigues, de 81 anos — servidor do Instituto Federal Goiano (IFG) — com um golpe de madeira na cabeça. O criminoso roubou a moto e as roupas da vítima para esconder o uniforme prisional e tentar seguir impune. Ele foi recapturado posteriormente e autuado por latrocínio.

A tragédia levou o Ministério Público de Goiás a abrir um inquérito civil para investigar as possíveis falhas nos protocolos de segurança e na estrutura da unidade prisional. Representantes do MP estiveram na CPP, onde se reuniram com a direção do presídio e a coordenação da Polícia Penal da região.

Durante coletiva nesta sexta-feira (25), o delegado Márcio Henrique Marques afirmou que a Polícia Civil também investigará se houve facilitação da fuga, ainda que de maneira não intencional. “Se o funcionário não teve o cuidado necessário, poderá ser responsabilizado. Todas as circunstâncias serão apuradas no inquérito”, declarou.

A Polícia Penal informou que abriu uma sindicância preliminar para apurar o caso e que está colaborando com as investigações. Em nota, afirmou que “não compactua com erros ou negligências.”

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