Vazam áudios de celular apreendido de Bolsonaro e a PF passa novo vexame
As declarações foram feitas durante conversa gravada e divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo, na qual Bolsonaro questiona a legitimidade das acusações feitas contra ele e rejeita qualquer associação com ideias radicais. Segundo o ex-presidente, essas classificações são parte de uma estratégia para enfraquecer sua imagem pública e criminalizar suas ações políticas.
Em novos áudios divulgados nesta segunda-feira, o ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar o que considera uma tentativa de rotulá-lo como representante da extrema direita. As declarações foram feitas durante conversa gravada e divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo, na qual Bolsonaro questiona a legitimidade das acusações feitas contra ele e rejeita qualquer associação com ideias radicais. Segundo o ex-presidente, essas classificações são parte de uma estratégia para enfraquecer sua imagem pública e criminalizar suas ações políticas.
Bolsonaro afirma que não compactua com extremismos e que sempre atuou dentro dos limites legais durante seu mandato à frente do Executivo federal. As falas acontecem em meio ao avanço de investigações envolvendo seu nome, o que ele atribui a uma perseguição política orquestrada por setores do Judiciário e da imprensa. A divulgação dos áudios ocorre em um momento delicado para o ex-mandatário, que enfrenta diversas frentes de apuração judicial. Em seu discurso, Bolsonaro se defende ao argumentar que os inquéritos contra ele carecem de fundamento concreto e seriam motivados por divergências ideológicas. Ele critica duramente o uso do termo “extrema direita” por parte de seus opositores e diz que essa expressão tem sido utilizada como uma arma política para deslegitimar movimentos conservadores no Brasil.
Ainda segundo Bolsonaro, suas propostas sempre estiveram alinhadas aos interesses da população e à defesa de valores tradicionais, e não a qualquer tipo de radicalismo. O ex-presidente também reforça sua preocupação com o cerceamento da liberdade de expressão, que, segundo ele, tem se intensificado nos últimos anos, principalmente contra lideranças políticas que se posicionam contra o atual governo.
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