Hugo Motta defende Alexandre de Moraes após sanções dos EUA
Alexandre de Moraes foi enquadrado pela Lei Global Magnitsky, legislação que pune severamente violações de direitos humanos e corrupção internacional. A sanção inclui congelamento de bens e contas bancárias nos EUA, cancelamento de vistos e proibição de entrada em solo americano.
Horas depois de o governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump, aplicar sanções históricas contra Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidiu se pronunciar nas redes sociais. Em tom de defesa, sem citar nominalmente Moraes, Motta alegou que “como país soberano não podemos apoiar nenhum tipo de sanção por parte de nações estrangeiras dirigida a membros de qualquer Poder constituído da República”.
Alexandre de Moraes foi enquadrado pela Lei Global Magnitsky, legislação que pune severamente violações de direitos humanos e corrupção internacional. A sanção inclui congelamento de bens e contas bancárias nos EUA, cancelamento de vistos e proibição de entrada em solo americano.
Em sua manifestação, Motta tentou amenizar a crise, enfatizando que a Câmara dos Deputados continuará sendo um “espaço de diálogo e equilíbrio na defesa da institucionalidade e do Brasil”.
– A democracia brasileira é sustentada por três Poderes — Executivo, Legislativo e Judiciário — que devem atuar com independência e harmonia, como estabelece a Constituição. Como país soberano não podemos apoiar nenhum tipo de sanção por parte de nações estrangeiras dirigida a membros de qualquer Poder constituído da República. Isso vale para todos os parlamentares, membros do executivo e ministros dos Tribunais Superiores. Reafirmo que a Câmara dos Deputados será sempre espaço de diálogo e equilíbrio na defesa da institucionalidade e do Brasil, sobretudo em tempos desafiadores – afirmou o deputado.
A fala de Motta ocorre em meio à crescente pressão internacional contra Moraes, acusado de perseguição política e autoritarismo, especialmente por ações questionadas durante e após as eleições no Brasil.

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