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Nikolas protocola impeachment de Moraes após Trump expor abusos do STF ao mundo

Nikolas foi contundente em sua crítica: “Moraes já não representa a Justiça, mas sim o autoritarismo travestido de legalidade”.

Nikolas protocola impeachment de Moraes após Trump expor abusos do STF ao mundo
Nikolas protocola impeachment de Moraes após Trump expor abusos do STF ao mundo (Foto: Reprodução)

Diante das sanções impostas pelo governo do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base na Lei Magnitsky — usada para punir graves violações de direitos humanos ao redor do mundo —, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) anunciou que irá protocolar um novo pedido de impeachment contra o magistrado. A declaração foi feita por meio de nota oficial enviada por sua assessoria.


Nikolas foi contundente em sua crítica: “Moraes já não representa a Justiça, mas sim o autoritarismo travestido de legalidade”.


O deputado ressaltou que a situação atual ultrapassa qualquer denúncia pontual: “Não se trata mais de denúncia isolada. O mundo está assistindo. E agora, oficialmente, uma das maiores democracias do planeta reconhece que há no Brasil um magistrado que viola direitos fundamentais, persegue opositores e destrói as bases do Estado de Direito”.

O parlamentar ainda fez um apelo direto ao Senado, cobrando responsabilidade institucional: “O Senado Federal, única instituição constitucionalmente capaz de julgar ministros do STF, está diante de uma encruzilhada histórica: ou cumpre sua função ou será conivente com a tirania. A omissão agora é cumplicidade direta”.

Nikolas apresentou uma lista com sete motivos que embasam seu pedido:

1. Repetidas violações de direitos e garantias individuais

A atuação de Moraes é marcada por práticas dignas de regimes totalitários: prisões sem julgamento, confisco de bens, censura prévia, quebra de sigilos e restrições à ampla defesa. Medidas que desrespeitam princípios básicos do Estado de Direito.


2. Inquéritos ilegais e infindáveis

Inquéritos como o das "Fake News" e suas extensões (milícias digitais, atos antidemocráticos etc.) foram instaurados sem participação do Ministério Público e seguem conduzidos pelo próprio Moraes, que atua como parte interessada, minando qualquer aparência de imparcialidade.

3. Perseguição explícita ao ex-presidente Jair Bolsonaro

Moraes aplicou restrições severas e desproporcionais contra Bolsonaro: censura, isolamento digital e até proibição de contato com seu próprio filho — afrontando a dignidade humana, o convívio familiar e a liberdade de expressão.

4. Intervenção judicial na economia e no Legislativo

Moraes interferiu diretamente numa decisão legítima do Congresso Nacional, que havia revogado o aumento do IOF. Com isso, rompeu o princípio da separação entre os Poderes e assumiu um papel que não lhe cabe: legislar e governar.

5. Censura e repressão institucionalizada

Cidadãos, parlamentares, jornalistas e influenciadores estão sendo alvos de perseguição por expressarem críticas à Corte. O STF, sob o comando de Moraes, tem sufocado a liberdade de expressão sob o pretexto de combater "desinformação".

6. Acúmulo de funções e abuso de poder

Moraes age como vítima, investigador, acusador, juiz e executor ao mesmo tempo. Essa concentração de poder é inaceitável em qualquer democracia funcional.

7. Narrativa forjada sobre o 8 de janeiro

Nikolas acusa Moraes de ter conduzido os inquéritos sobre os atos do 8 de janeiro com parcialidade, ignorando provas e aplicando penas desproporcionais. Tudo, segundo ele, para sustentar a ideia de uma “trama golpista” e justificar a perseguição política a opositores.

Por fim, o parlamentar defende que o impeachment de Alexandre de Moraes também implique na anulação de todos os atos praticados por ele com abuso de autoridade e afronta à Constituição.

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