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"Dossiê Moraes": juristas e parlamentares reúnem provas para derrubar ministro do STF

A iniciativa é liderada pelo vereador curitibano Rodrigo Marcial (Novo) e conta com o apoio de vozes conhecidas da direita, como o senador Eduardo Girão (Novo), o deputado federal Marcel van Hattem (Novo), o ex-procurador Deltan Dallagnol (Novo) e o jornalista Leandro Narloch.

"Dossiê Moraes": juristas e parlamentares reúnem provas para derrubar ministro do STF
"Dossiê Moraes": juristas e parlamentares reúnem provas para derrubar ministro do STF (Foto: Reprodução)

Juristas, parlamentares e ativistas decidiram enfrentar o poder concentrado nas mãos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em julho, foi lançado o site Dossiê Moraes, uma plataforma que reúne centenas de episódios que, segundo seus idealizadores, evidenciam “supostos abusos” cometidos pelo magistrado.


A iniciativa é liderada pelo vereador curitibano Rodrigo Marcial (Novo) e conta com o apoio de vozes conhecidas da direita, como o senador Eduardo Girão (Novo), o deputado federal Marcel van Hattem (Novo), o ex-procurador Deltan Dallagnol (Novo) e o jornalista Leandro Narloch. O objetivo declarado é reunir material para fundamentar um eventual pedido de impeachment contra Moraes.

Entre os casos mais recentes catalogados, estão ações contra parlamentares, militares e até familiares de políticos. Um dos registros afirma que Moraes determinou o bloqueio de contas bancárias de Eduardo Bolsonaro e de sua esposa nos Estados Unidos, após uma declaração pública sobre tarifas. Outro aponta que ele proibiu réus militares de utilizarem fardas, medida que, segundo os autores do dossiê, “fere princípios legais e militares”.

O site se define como “um arquivo cívico, independente e colaborativo”, destinado a registrar atos que seus criadores consideram contrários às garantias fundamentais. A plataforma também incentiva que vítimas de decisões do ministro enviem seus relatos para compor o acervo.

Segundo os organizadores, todo o material está respaldado por documentos oficiais, despachos judiciais e registros parlamentares, além de trazer referências a marcos históricos como a Magna Carta e a Lei Magnitsky — esta última utilizada por democracias para sancionar autoridades acusadas de violar direitos humanos.



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