PT já planeja futuro sem Lula e mira ataques contra Trump
Segundo Edinho, quando Lula se aposentar da política, “o seu substituto não será um nome, será o Partido dos Trabalhadores, porque se o PT estiver forte, organizado e dialogando com a sociedade, o nome será construído, uma liderança será construída”.

Nesse domingo (3), durante o 17º Encontro Nacional do Partido dos Trabalhadores, em Brasília, Edinho Silva assumiu a presidência nacional do PT ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva. Em seu discurso, Edinho deixou claro que a sigla busca se manter no poder mesmo sem Lula nas urnas e aproveitou o momento para atacar duramente o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a quem chamou de “o maior líder do fascismo do século XXI”.
“Temos a responsabilidade de construir o Partido dos Trabalhadores quando o presidente Lula não estiver mais nas urnas disputando o nosso projeto”, declarou. Ele ainda afirmou que Lula terá “direito ao descanso” e “direito a desfrutar da sua vida pessoal”.
Segundo Edinho, quando Lula se aposentar da política, “o seu substituto não será um nome, será o Partido dos Trabalhadores, porque se o PT estiver forte, organizado e dialogando com a sociedade, o nome será construído, uma liderança será construída”.
O novo presidente do PT partiu para ataques contra Trump: “Nós estamos enfrentando o maior líder fascista do século 21, que é Donald Trump. Ele é o representante do fascismo. Se alguém tem dúvida, é só nos olharmos o que ele faz com os imigrantes dos Estados Unidos. O que ele faz ao transformar El Salvador num campo de concentração do século 21. Tratando imigrantes de forma desumana, de forma violenta. Não é um discurso nacionalista, é um discurso que rasga os direitos humanos”.
Edinho também criticou a postura do republicano em relação às mudanças climáticas: “Se o Trump, que representa o fascismo, diz ao mundo que não há urgência climática e que o modelo de produção de riqueza que ele defende é o modelo de destruição da natureza, nós temos que dizer não a isso. A esquerda tem que dizer não a isso. Nós reconhecemos a emergência climática”.
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