Moraes proíbe Bolsonaro de usar celular e receber visitas
Essas medidas se somam a uma série de outras restrições já determinadas anteriormente, como a proibição de uso de redes sociais, de aproximação de embaixadas ou consulados estrangeiros e de contato com embaixadores ou outros investigados no inquérito da chamada "trama golpista".

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, impôs mais um pacote de restrições ao ex-presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (4), em um movimento que muitos veem como perseguição política sem precedentes. Além da já polêmica prisão domiciliar, Moraes agora proíbe Bolsonaro até mesmo de usar o próprio celular e de receber qualquer visita sem autorização direta do Supremo.
Segundo a decisão, apenas os advogados e os moradores da casa — como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e a filha do casal — poderão manter contato com o ex-presidente. Nem mesmo os quatro filhos adultos de Bolsonaro poderão visitá-lo sem uma permissão formal de Moraes. E mesmo as visitas autorizadas estão proibidas de portar celulares, tirar fotos ou fazer gravações no local.
Essas medidas se somam a uma série de outras restrições já determinadas anteriormente, como a proibição de uso de redes sociais, de aproximação de embaixadas ou consulados estrangeiros e de contato com embaixadores ou outros investigados no inquérito da chamada "trama golpista".
Moraes justificou as novas medidas dizendo que Bolsonaro teria descumprido ordens judiciais anteriores, inclusive por meio de publicações feitas por terceiros em redes sociais. O ministro ainda determinou o uso de tornozeleira eletrônica e ordenou o recolhimento de todos os celulares presentes na residência.
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