Lira se manifesta sobre a prisão de Jair Bolsonaro
Segundo a decisão de Moraes, o ex-presidente usou as redes sociais – e de seus aliados – para publicizar mensagens com o intuito de atacar o Supremo Tribunal Federal (STF) e apoiar atos de “intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”.

O ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) criticou as medidas adotadas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes ao determinar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Como registramos, as cautelares foram impostas na noite desta segunda-feira.
“O Brasil precisa tratar melhor seus ex-presidentes. Tenho dito e defendido isso há muito tempo”, disse Lira pelas redes sociais. “As medidas aplicadas a Jair Bolsonaro são exageradas e acirram os ânimos em um país já polarizado que, na verdade, precisa de paz e estabilidade para progredir”, acrescentou. Como registramos, Alexandre de Moraes não somente decretou a prisão de Bolsonaro como também proibiu o ex-presidente da República de receber visitas, salvo seus advogados ou com autorização da Corte.
Além disso, o integrante da Suprema Corte também proibiu Bolsonaro de usar aparelhos celulares. Pessoas eventualmente autorizadas a visitar o ex-presidente estão impedidas de tirar fotos ou fazer imagens de Bolsonaro.
Segundo a decisão de Moraes, o ex-presidente usou as redes sociais – e de seus aliados – para publicizar mensagens com o intuito de atacar o Supremo Tribunal Federal (STF) e apoiar atos de “intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”.
Nesta terça-feira, integrantes da Câmara e do Senado reagiram.
Integrantes da oposição ao governo Lula se inspiraram no Movimento Sem Terra (MST) e em resposta à prisão do ex-presidente ocupara cinco lugares da Mesa Diretora da Câmara e do Senado.
A ideia é pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta, a pautar o projeto de Lei da Anistia que beneficiaria tanto os réus do 8 de janeiro quanto o ex-presidente da República..
A oposição no Congresso também que fará obstrução na Câmara dos Deputados e no Senado, em protesto contra a prisão domiciliar de Bolsonaro e a atuação do ministro Alexandre de Moraes.
Além disso, os congressistas apresentaram aquilo que chamaram de “pacote da paz”, com propostas que consideram prioritárias no Parlamento e poderiam melhorar a relação entre os Poderes.
Entre as medidas estão o impeachment de Moraes, o projeto de lei que concede anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com o foro privilegiado de parlamentares.
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