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Oposição se levanta em vigília contra abusos de poder e exige impeachment de Moraes

Na Câmara dos Deputados, os parlamentares organizaram-se em escalas rotativas, com grupos se revezando a cada três horas para manter presença constante. No Senado, nomes de peso como Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Rogério Marinho (PL-RN) e Marcos Rogério (PL-RO) se mantiveram firmes ao longo da noite e madrugada.

Oposição se levanta em vigília contra abusos de poder e exige impeachment de Moraes
Oposição se levanta em vigília contra abusos de poder e exige impeachment de Moraes (Foto: Reprodução)

Parlamentares da oposição demonstraram firmeza e resistência ao passarem a madrugada de terça (5) para quarta-feira (6) ocupando os plenários da Câmara dos Deputados e do Senado. O objetivo do protesto é pressionar os presidentes das duas Casas para que finalmente pautem temas que têm sido sistematicamente ignorados, como o fim do foro privilegiado, o impeachment do ministro Alexandre de Moraes e a anistia aos patriotas perseguidos por sua participação nos atos de 8 de janeiro.


Na Câmara dos Deputados, os parlamentares organizaram-se em escalas rotativas, com grupos se revezando a cada três horas para manter presença constante. No Senado, nomes de peso como Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Rogério Marinho (PL-RN) e Marcos Rogério (PL-RO) se mantiveram firmes ao longo da noite e madrugada.

Segundo os organizadores da mobilização, a estratégia é clara: ocupar o espaço e travar a pauta até que os temas exigidos pela base conservadora sejam ouvidos. A mobilização já começou a surtir efeito — nesta terça-feira, não houve quórum nas comissões e as sessões no plenário da Câmara e do Senado foram canceladas.

Essa movimentação acontece em meio ao agravamento da perseguição judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que agora enfrenta prisão domiciliar determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Moraes justificou a medida alegando que Bolsonaro teria descumprido supostas medidas cautelares ao permitir, por meio de familiares e aliados, a divulgação de conteúdos considerados “ofensivos” à Corte.

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