Deputado Rodrigo da Zaeli assina pedido de impeachment de Alexandre de Moraes junto a lideranças da direita
A iniciativa foi liderada por Hélio Lopes (PL-RJ), um dos mais leais aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, e conta com o apoio de nomes expressivos da bancada conservadora no Congresso, como Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara; Cabo Gilberto Silva (PL-PB) e Coronel Chrisóstomo (PL-RO).

O deputado federal Rodrigo da Zaeli (PL-MT) está entre os parlamentares que assinaram o novo pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, protocolado no Senado nesta segunda-feira (5). A iniciativa foi liderada por Hélio Lopes (PL-RJ), um dos mais leais aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, e conta com o apoio de nomes expressivos da bancada conservadora no Congresso, como Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara; Cabo Gilberto Silva (PL-PB) e Coronel Chrisóstomo (PL-RO).
O documento tem como base a conduta autoritária e inconstitucional de Moraes no polêmico Inquérito das Fake News (INQ 4.781). A gota d’água para o novo pedido foi a decisão que proibiu uma manifestação pacífica liderada por Hélio Lopes, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O deputado protestava de forma silenciosa, com uma Bíblia, a Constituição Federal e um esparadrapo na boca — um ato simbólico contra a perseguição ideológica imposta a Jair Bolsonaro e a negativa de anistia aos presos políticos do 8 de janeiro. Em resposta, Moraes mandou desmontar o acampamento e autorizou prisão em flagrante em caso de resistência, o que provocou revolta na ala conservadora, que vê a medida como clara violação das liberdades de expressão e de reunião, garantidas pela Carta de 1988.
No pedido formalizado, os parlamentares acusam Moraes de abuso de autoridade, afronta à imunidade parlamentar, desrespeito aos direitos fundamentais e militância política dentro da Suprema Corte, o que se enquadraria como crime de responsabilidade, conforme a Lei nº 1.079/1950.
O texto também menciona que Moraes foi alvo de sanções previstas na Lei Magnitsky, nos Estados Unidos, sob a acusação de censura e violações de direitos humanos — medida respaldada pelo governo do presidente Donald Trump.
Rodrigo da Zaeli, que vem ganhando força como um dos defensores mais combativos da liberdade constitucional e do devido processo legal, destacou a gravidade da situação:
“Não podemos aceitar que um ministro da Suprema Corte ultrapasse os limites do cargo, cerceando direitos fundamentais e calando representantes eleitos pelo povo. O Senado precisa exercer seu papel de controle e julgar essa denúncia com seriedade”, declarou Zaeli à imprensa.
A ação promete gerar forte repercussão dentro do Congresso, onde cresce a insatisfação com os excessos do STF e o clamor por maior equilíbrio entre os Poderes. A decisão agora está nas mãos do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que deverá se manifestar sobre o prosseguimento da denúncia.
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