Após acordo, oposição devolve Mesa da Câmara para Hugo Motta
A decisão foi tomada após um acordo com o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), que se comprometeu a colocar em votação, já na próxima semana, dois projetos cruciais para os conservadores: a anistia dos manifestantes presos por se manifestarem contra o sistema e o fim do foro privilegiado, um dos maiores símbolos da impunidade da elite política e judicial.

Após mais de 30 horas de resistência firme no plenário da Câmara dos Deputados, parlamentares da oposição decidiram suspender, na noite desta quarta-feira (6), a ocupação que vinha sendo feita em protesto contra abusos do Judiciário e em defesa da liberdade dos brasileiros.
A decisão foi tomada após um acordo com o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), que se comprometeu a colocar em votação, já na próxima semana, dois projetos cruciais para os conservadores: a anistia dos manifestantes presos por se manifestarem contra o sistema e o fim do foro privilegiado, um dos maiores símbolos da impunidade da elite política e judicial.
O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), um dos nomes mais atuantes da resistência, declarou em suas redes sociais:
– “Há o compromisso de votação de projetos da anistia e do fim do foro privilegiado já na próxima semana.”
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), também confirmou à imprensa o avanço e explicou que, com o acordo firmado, os deputados concordaram em liberar a Mesa Diretora, que estava ocupada desde a manhã da última terça-feira (5).
Além da anistia e do fim do foro, os parlamentares também cobram o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, responsável por ações amplamente criticadas como perseguições políticas. Essa pauta, no entanto, depende do Senado Federal, que também estava em obstrução.
O chamado "pacote de paz" defendido pelos deputados de direita é um clamor pela liberdade, pela justiça e pelo fim dos privilégios e arbitrariedades que se instalaram nos últimos anos.
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