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Motta avalia punição a deputados que ocuparam Mesa

Hugo Motta afirmou que as imagens do ato estão sendo analisadas e que cabe ao presidente da Casa recorrer aos mecanismos previstos no regimento interno, como a suspensão temporária do mandato.

Motta avalia punição a deputados que ocuparam Mesa
Motta avalia punição a deputados que ocuparam Mesa (Foto: Reprodução)

Nesta quinta-feira (7), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que “está em avaliação” a aplicação de punições contra parlamentares que ocuparam a Mesa Diretora durante protestos. Segundo ele, “existem pedidos de lideranças para punir este ou aquele deputado”.

– Existem pedidos de lideranças para punir este ou aquele deputado. Estamos avaliando. É uma decisão conjunta da Mesa. Mas está, sim, em avaliação a possibilidade de punição a alguns parlamentares que ontem [quarta-feira, 6/8] se excederam, digamos assim, do ponto de vista a dificultar o reinício dos trabalhos – declarou Motta, em entrevista à coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.


Hugo Motta afirmou que as imagens do ato estão sendo analisadas e que cabe ao presidente da Casa recorrer aos mecanismos previstos no regimento interno, como a suspensão temporária do mandato.


OBSTRUÇÃO E ACORDO

Após mais de 30 horas de resistência no plenário da Câmara, a oposição decidiu encerrar a ocupação na noite de quarta-feira (6), depois de fechar um acordo com Motta. Pelo acerto, o presidente da Casa se comprometeu a pautar, já na próxima semana, dois projetos de grande interesse dos opositores: a anistia aos manifestantes presos e o fim do foro privilegiado.


– Há o compromisso de votação de projetos da anistia e do fim do foro privilegiado já na próxima semana – declarou o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) em suas redes sociais.

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), confirmou à imprensa que, com o acordo firmado, os deputados liberaram a Mesa Diretora, ocupada desde a manhã de terça-feira (5).


O chamado “Pacote de Paz” defendido pela oposição reúne três propostas: a anistia aos manifestantes, o fim do foro privilegiado e o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, este último de competência exclusiva do Senado, que também se encontrava em obstrução.

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