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Morre Arlindo Cruz, ícone do samba, após anos de luta contra sequelas de AVC

Ao longo dos últimos anos, Arlindo enfrentou uma verdadeira batalha pela vida: foram pelo menos 17 cirurgias, além de enfrentar uma caxumba bacteriana em 2023, outra pneumonia no mesmo ano e uma doença autoimune.

Morre Arlindo Cruz, ícone do samba, após anos de luta contra sequelas de AVC
Morre Arlindo Cruz, ícone do samba, após anos de luta contra sequelas de AVC (Foto: Reprodução)

O Brasil se despede nesta sexta-feira (8) de Arlindo Cruz, ícone do samba, que faleceu aos 66 anos. O músico estava internado desde março, no Rio de Janeiro, após ser diagnosticado com pneumonia. Sua saúde já era bastante debilitada por conta das graves sequelas de um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico sofrido em março de 2017.


Mesmo após diversas cirurgias e tratamentos, desde julho o sambista deixou de responder a estímulos, sem apresentar qualquer evolução. Sua esposa, Babi Cruz, chegou a relatar que o marido estava “cada vez mais distante”.

Ao longo dos últimos anos, Arlindo enfrentou uma verdadeira batalha pela vida: foram pelo menos 17 cirurgias, além de enfrentar uma caxumba bacteriana em 2023, outra pneumonia no mesmo ano e uma doença autoimune. Dependia de sonda alimentar, vivia traqueostomizado e gastrostomizado, com a fala comprometida e a mobilidade severamente reduzida.


Dono de clássicos como Meu Lugar, O Bem, Será Que É Amor e O Show Tem Que Continuar, Arlindo foi reconhecido em maio deste ano com a Ordem do Mérito Cultural (OMC), recebendo a Grã-Cruz, o mais alto grau da honraria concedida pelo governo.

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